Após o encerramento da rodada 31 da Série A do Brasileirão, tivemos mudanças significativas na parte de baixo da classificação. Além do fim da seca para algumas equipes que não sabiam o que era vitória há muito, o Z-4 ganhou uma nova aquisição. Com base no panorama de momento, atualizado, confira as chances de rebaixamento de cada um dos clubes que ocupam a segunda página da tabela:
Vasco – 2%
O Vasco não vive um bom momento na temporada, vindo de quatro partidas consecutivas sem vitória no Brasileirão. Os maus resultados consecutivos dificultaram demais o sonho pelo G-6 mas, quanto à rebaixamento, não há muito motivo para preocupação em São Januário. Com 39 pontos somados, o clube carioca tem apenas 2% de chance de queda.
Atlético-MG – 3%
Vivendo um returno muito abaixo da média, o Atlético-MG, outrora postulante ao G-6, se viu como candidato à queda em certo momento da competição. Felizmente para a apaixonada torcida alvinegra, os quatro pontos somados pela equipe nas últimas duas rodadas voltaram a criar uma distância importante do clube mineiro para o primeiro na zona da degola.
Fortaleza – 10%
Até ser batido neste meio de semana pelo Corinthians, o Fortaleza vinha de quatro jogos sem derrota, com duas vitórias e dois empates. Esta pequena arrancada trouxe sobrevida ao clube cearense, bem mais competitivo sob o comando de Rogério Ceni. Com 36 pontos somados, a situação ainda não é ‘pacificada’ para o Tricolor de Aço, mas o cenário já esteve bem pior.
Ceará – 13%
Assim como seu arquirrival local, o Ceará era um dos clubes que levantava muita preocupação. Nas últimas rodadas, no entanto, o time alvinegro tem mostrado sua força na Arena Castelão, somando resultados valiosos como mandante e se distanciando um pouco mais do Z-4. Com 36 pontos e ainda quatro jogos por fazer em casa, o Vozão diminuiu bem sua chance de queda.
Cruzeiro – 25%
Em certo ponto da competição, a situação do Cruzeiro já parecia irreversível, mas a chegada de Abel Braga se configurou no fato novo que o time mineiro parecia precisar. Apesar dos empates teimosos, o momento é de curva para cima na Toca, com o último revés celeste datando de 30 de setembro. Para quem já esteve com chance de queda perto de 80%, 25% é um bom sinal.
Botafogo – 32%
No primeiro terço da competição, o Botafogo brigava por vaga no G-6 e quem colocasse o time alvinegro como potencial rebaixado seria taxado de louco. Pois bem, muita coisa mudou desde então: Barroca foi demitido, Valentim foi contratado e o Glorioso involuiu, sendo derrotado de forma consecutiva nas últimas quatro rodadas e entrando na zona da degola pela primeira vez desde a rodada 1 do Brasileirão. Alerta de ‘sinal laranja’ em General Severiano.
Fluminense – 33%
Neste returno, o Fluminense tem vivido uma verdadeira gangorra de emoções. Após emplacar cinco jogos de invencibilidade e conseguir se afastar um pouco do Z-4, o clube das Laranjeiras conseguiu não vencer jogo algum nos cinco compromissos seguintes, retornando ao grupo dos últimos. Sua surpreendente vitória sobre o São Paulo, na última quinta (7), trouxe sobrevida aos cariocas: sua chance de queda foi reduzida de 58% para 33%. Mas o perigo ainda é grande.
CSA – 84%
Sob o comando de Argel Fucks, o CSA chegou a ensaiar uma reação entre as rodadas 23 e 26, quando somou sete em doze pontos possíveis, passando a incomodar Fluminense e Cruzeiro. Desde então, no entanto, o clube alagoano só conseguiu uma vitória em cinco jogos, voltando a ficar em situação caótica na competição. Suas chances de rebaixamento cresceram de 70% para 84% após a derrota de quinta (7) para o Grêmio.
Chapecoense – 99%
Com apenas 22 pontos somados em 31 rodadas disputadas, a Chapecoense está praticamente fadada ao primeiro rebaixamento de sua história. A matemática ainda não sentenciou a queda, mas, pragmaticamente falando, o clube catarinense precisaria vencer todos os seus jogos daqui ao final da competição e ainda torcer por uma combinação cabulosa de resultados.
Avaí – 99%
O mesmo dito acerca da Chapecoense, se aplica ao seu rival local, Avaí. A campanha do Leão da Ressacada consegue ser ainda mais modesta em relação ao Verdão do Oeste, com apenas 17 pontos totais. Ano difícil para o futebol de Santa Catarina, que muito provavelmente não terá nenhum representante na elite nacional em 2020.
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