Muitos podem pensar que ser campeão do mundo é o “lucro” que o Flamengo pode obter após uma temporada impecável. Mas, para o contexto rubro-negro, repetir o feito de 1981 virou quase que uma obsessão justamente por conta do momento vivido pelo clube. E se isso acontecer, não será nada de outro planeta.
O Fla de Jorge Jesus atingiu um patamar no qual nada parece ser impossível. Embora tenha mostrado fragilidades, principalmente emocionais, no primeiro tempo da final da Libertadores, diante do River Plate, e da estreia no Mundial, frente ao Al-Hilal, deu a volta por cima de uma forma absolutamente natural. Isto é, mostrando o seu verdadeiro futebol.
Trata-se de uma equipe de absoluto respeito, com atletas para lá de decisivos. E mais: com a maioria deles, como Gabigol, Bruno Henrique e De Arrascaeta, vivendo o auge da carreira em termos técnicos. Parece que tudo conspira a favor. Mas não é só isso. As coisas acontecem justamente para um elenco que colocou na cabeça que poderia chegar. E chegou. Agora, tudo o que vier até pode ser “lucro”, mas a taça a ser erguida no próximo sábado não está tão longe assim do Rio de Janeiro. Os jogadores são de primeiro nível, o técnico é excepcional, o clube está organizado e a torcida, entusiasmada. Junta tudo e o sonho fica bem mais próximo da realidade.
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