A tão aguardada final do Mundial entre Flamengo e Liverpool acabou se confirmando, mas não sem resistência dos dois bons times que os encararam, respectivamente, nas partidas de semifinal: Al-Hilal e Monterrey. Sauditas e mexicanos fizeram jogos duros e reforçaram que também se joga futebol de qualidade fora das fronteiras europeias e sul-americanas. Por isso, selecionamos 10 jogadores dos dois elencos que teriam espaço na nossa Série A. Confira:
Giovinco (atacante)
Diferentemente do que disseram em certa transmissão, o italiano Giovinco passa longe de ter fracassado na Major League Soccer. Foram 142 jogos e 83 gols pelo Toronto FC, além de um título nacional conquistado sendo eleito o MVP (melhor jogador) da competição. Aos 32 anos, ainda teria gás de sobra para aprontar na elite do futebol brasileiro.
Dorlan Pabón (atacante)
Ponta colombiano explosivo e de grande potência, Pabón teve uma curta e frustrante passagem pelo futebol brasileiros, mais especificamente pelo São Paulo. Apesar de não ter prosperado nesta primeira experiência – nem teve muito tempo/espaço à época -, seria um ótimo reforço para inúmeros clubes da nossa Série A.
Carlos Eduardo (meia)
Único brasileiro desta lista, Carlos Eduardo deixou o país ainda como um ‘desconhecido’, tendo atuado somente por Desportivo Brasil e Fluminense. Seu futebol desabrochou verdadeiramente no Al-Hilal, clube que defende desde 2015 e já porta a braçadeira de capitão. É um meia de bom passe e boa finalização, tendo média superior a 0,5 gol/partida pelo clube saudita.
Leonel Vangioni (lateral)
O lateral-esquerdo de 32 anos ainda tem ‘lenha para queimar’ e vem mostrando isso no Mundial de Clubes, com sua resiliência e combatividade. Despontou para o mundo vestindo a camisa do gigante River Plate, inclusive fazendo parte dos elencos campeões da Sul-Americana (2014) e Libertadores (2015).
Gustavo Cuéllar (volante)
Seduzido pelas fortes cifras do futebol saudita, o colombiano deixou o Flamengo em meados de 2019, quando era candidato a ‘ídolo’ junto à torcida rubro-negra. Sua excelente passagem pela Gávea é a prova de que encaixa em qualquer clube do futebol brasileiro atualmente, por ser um volante moderno, combativo e muito forte nos desarmes.
Miguel Layún (lateral)
Lateral é uma posição desafiadora no mercado de transferências, mas o Monterrey não pode reclamar dos seus. O mexicano Miguel Layún, de 31 anos, foi titular em grande parte da liga mexicana e chama atenção por sua polivalência, podendo atuar tanto na direita, quanto na esquerda. Um nome que certamente cairia muito bem na Série A.
André Carrillo (atacante)
Titular da Seleção Peruana, o veloz ponta não é um exímio fazedor de gols, mas é um ótimo criador de oportunidades para seus companheiros de ataque. Tem 28 anos de idade e já somou passagens importantes pelo futebol europeu, inclusive com seis temporadas vestindo a camisa do Sporting (POR).
Maxi Meza (meia)
Meia argentino habilidoso e cerebral, se destacou vestindo a camisa do Independiente (ARG), clube pelo qual conquistou a Copa Sul-Americana de 2017. Os bons anos defendendo o ‘Rei de Copas’ o levaram ao Mundial de 2018 e, posteriormente, ao Monterrey. Dono de bom passe e boa visão de jogo, seria um excelente reforço para vários clubes da Série A.
Funes Mori (atacante)
Grande nome do Monterrey neste Mundial de Clubes até o momento, o centroavante argentino é uma verdadeira sensação no México, figurando entre os principais artilheiros das ligas locais desde sua chegada ao clube (2015). Tem uma média espetacular de gols vestindo a camisa dos rayados, e certamente sobraria no nosso Brasileirão.
Nicolás Sánchez (zagueiro)
Fechamos a lista com um dos principais destaques na ótima atuação do time mexicano contra o Liverpool, na semifinal do Mundial. Mesmo já veterano (33 anos), o zagueiro argentino foi quase perfeito no um contra um, altamente combativo. Não é tão alto, mas se destaca no jogo aéreo defensivo e ofensivo, não à toa soma oito gols na temporada 2019/20.
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