A ideia era que as famílias das vítimas do incêndio do Ninho do Urubu, que completará um ano neste sábado, ficassem frente a frente com os dirigentes do Flamengo. O motivo era a CPI do Incêndio da Assembleia Legislativa do Rio, convocada para esta sexta-feira, que buscava explicações sobre a tragédia que vitimou dez atletas da categoria de base rubro-negra, mas não foi bem assim.

A CPI, que teve início às 11h07, foi presidida pelo deputado Alexandre Knoploch (PSL), mas não contou com a presença de membros da atual ou anterior gestão do Flamengo. Segundo o presidente, havia a condição de Rodolfo Landim não estar presente caso um vice-presidente comparecesse, o que não ocorreu. Devido a isso, a condução coercitiva foi encaminhada para todos os convocados.

Da atual diretoria, foram convocados o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim; o CEO do clube, Reinaldo Belloti, além dos vice-presidentes de Patrimônio e Administração. Já a diretoria anterior, o ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello, o ex-vice presidente de Patrimônio, Alexandre Wrobel, e os vices-presidente de Administração e Patrimônio do clube.

A única família presente foi a de Pablo, representada pelo pai Wedson, que se pronunciou:

— Amanhã completa um ano. Não tive um contato do Flamengo falando nem que teve um incêndio no Ninho e seu filho faleceu. Ficamos sabendo pela Globo. Pelo Flamengo, nem um telefonema ou tentativa de explicar.

O Flamengo tem acordo com as famílias de Gedson Santos, Athila Paixão e Vitor Isaias, além do pai de Rykelmo.