A ALERJ realizou nesta sexta-feira (7) uma CPI dos Incêndios, para tratar e investigar os grandes incêndios que aconteceram no Rio de Janeiro nos últimos meses. A tragédia do Ninho do Urubu está prestes a completar um ano e também foi debatida na sessão. Para o delegado Márcio Petra, as instalações que já existiam para escritórios, refeitórios e outras coisas foram reaproveitadas como habitação para os meninos sem qualquer tipo de adequação.
– Os módulos que serviam de escritório, refeitório, sala de imprensa, se tornaram, ao longo do tempo, em dormitórios sem qualquer tipo de adequação -, disse.
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Petra ainda afirmou que pessoas deviam estar tomando conta do local 24 horas por dia e lembrou que o monitor que tinha que estar por lá, não estava. O delegado ainda citou as grades nas janelas e as portas de correr, que dificultaram a saída dos garotos.
– Aquilo que era pra ser empregado como um consultório, com pessoas acordadas e dispostas a qualquer problema, e não dormindo. Grades foram mantidas, portas de correr. Não houve qualquer adequação. E todos com conhecimento que seriam utilizados como dormitórios.
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