A torcida do Flamengo lamentou o empate no jogo de ida da Recopa Sul-Americana, mas se depender do histórico do torneio, quem tem motivo para se preocupar é o Independiente del Valle. Todos os campeões de Libertadores que não foram derrotados na partida de ida acabaram ficando com o título. Esta é a escrita que o rubro-negro tenta manter no jogo de volta, nesta quarta-feira, às 21h30, no Maracanã.
Nas finais entre campeões da Libertadores e de Sul-Americana disputadas no formato de ida e volta, a equipe que decidiu em casa (campeões da Libertadores, de acordo com o regulamento) sempre foram vencedores quando não perderam a ida como visitantes: são sete títulos em sete ocasiões.
O caso mais recente envolveu o Grêmio, que empatou em 1 a 1 com o Independiente, da Argentina, na Recopa Sul-Americana de 2018. Na volta, na Arena, o empate sem gols levou a disputa para os pênaltis e o título para o clube gaúcho. Tal situação também aconteceu em 2016, quando o River Plate empatou com o Santa Fe na ida.
Outro exemplo parecido com o Flamengo é o Santos, em 2012: empate sem gols com a Universidad, do Chile, e vitória por 2 a 0 na volta, na Vila Belmiro. O Atlético-MG (2014), o Corinthians (2013) e a LDU (2009) e o Boca Juniors (2008) venceram na ida.
Já olhando para o antigo regulamento, que unia o campeão da Libertadores com o da Supercopa, o São Paulo empatou na ida com o Cruzeiro em 1992 — dentro de casa, devido a inversão de mando —, mas venceu na volta: empate sem gols nos dois jogos e títulos conquistados nos pênaltis. Assim como o Cruzeiro, em 1998 diante do River Plate, e o Nacional do Uruguai, em 1989 contra o Racing.
Basta uma vitória simples para o Flamengo conquistar a Recopa Sul-Americana após o empate por 2 a 2 no jogo de ida, em Quito. Caso ocorra nova igualdade, prorrogação e pênaltis. Não há regra do gol fora de casa no torneio.
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