Nesta quinta-feira (27), os clubes da Série A do Brasileirão 2020 votaram e vetaram a venda de mando de campo no principal campeonato do país.
O rubro-negro carioca propôs manter o mesmo regulamento da temporada passada – quando não era permitido vender apenas mandos nas últimas cinco rodadas – e contou com o apoio de sete equipes, incluindo Grêmio e Internacional. Porém, a sugestão Confederação teve o apoio de Santos, Corinthians, Palmeiras e São Paulo, além de outros cinco votos – totalizando 9 clubes a favor do veto total.
O argumento do clube carioca era de que o clube possui torcida em todos os cantos do país, enquanto o quarteto paulista alegou que a proibição é pelo ‘equilíbrio do campeonato’. Aprovado, o regulamento entra em vigor e os clubes não poderão vender mais mandos de campo no Brasileirão 2020. Agora, a ideia é saber quais clubes serão mais afetados com tal medida.
triste essa notícia do veto de venda de mando de campo, ainda mais pelos motivos que apresentaram colocando o flamengo como vilao na história sendo nunca vendeu seus mandos e tinha a torcida “explorada” por outros clubes que lucravam nas nossas costas.
— % JESUS (@jonata_crf1) February 28, 2020
A princípio, o Flamengo é o clube que mais vai ser atingido pela ‘regra’, pela dimensão de sua torcida e pela provável diminuição de sua média de público. Porém, a longo prazo, a tendência é de que a maior parte das equipes sejam impactadas, especialmente os times de menor expressão e investimento, pela verba que vão deixar de ganhar com a venda em si e também pela bilheteria.
Para além dos clubes, os mais afetados são os torcedores que vão deixar de acompanhar in loco os seus times e também a própria Confederação Brasileira de Futebol que, caso ocorra uma redução na média de público geral, perde poder de venda de seu principal produto. De modo geral, todos saem perdendo.
Em síntese, os favoráveis ao veto acreditam que vão reduzir o poder do futebol do Flamengo e se preocupam mais em “pequenas medidas” do que em olhar para os seus próprios erros e fragilidades. Por sua vez, a CBF ao invés de buscar soluções para colocar mais torcedores no estádio, segurança, inclusão, divisão das verbas e tudo mais, opta por medidas que afastam os fãs do esporte de seus clubes.
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