Ajuda alemã? O futebol brasileiro parou, devido à pandemia do novo coronavírus, e ainda não tem data para voltar. Porém, o Flamengo não pretende ficar parado por tempo indeterminado e tem se mobilizado para viabilizar o retorno o quanto antes aos gramados – ao menos do CT Ninho do Urubu. Em entrevista ao UOL Esporte, o ex-jogador Simon Rolfes, diretor-esportivo do Bayer Leverkusen, revelou que o ex-companheiro Juan, ídolo e auxiliar do Rubro-Negro Carioca, entrou em contato com ele para pedir informações acerca de como retornar com os treinamentos.
“Juan era um antigo jogador nosso. Eu joguei com ele, então temos um bom contato. Conversamos sobre isso, nossa experiência aqui no Bayer Leverkusen, os passos que demos nas últimas semanas para voltar aos treinos e, assim espero, voltar aos jogos. Ele me questionou sobre essa situação”, afirmou. Inicialmente, o Mais Querido esperava voltar aos treinos no dia 21 de abril, mas, por conta da evolução da pandemia no território nacional, acabou estendendo o período de férias dos atletas. Os outros três grandes do Rio de Janeiro: Botafogo, Fluminense e Vasco também aumentaram o tempo sem atividades.
Consultado, Rolfes comentou sobre o protocolo seguido pelo clube alemão. “No começo, separamos os atletas em grupos de dois. De manhã, eles recebiam uma mensagem do nosso departamento médico e tinham que responder cinco perguntas. Depois, vinham ao estádio e suas temperaturas eram medidas. Agora, estamos trabalhando em grupos de oito jogadores”.O dirigente disse ainda que os atletas não se alimentam juntos: “Eles pegavam embalagens de lanches, de comida e levavam para casa”. E, por fim, comentou sobre a possibilidade de retorno da Bundesliga. “Será algo maluco sem torcida. Os jogos do Campeonato Alemão normalmente são com estádios lotados, aquela atmosfera… Será diferente, assim como nossa preparação”, explicou. “Vamos começar alguns testes. Um dia antes dos jogos faremos muitos testes e procedimentos que são muito diferentes do que acontecia normalmente. É diferente, mas temos que lidar com isso. Do ponto de vista da organização, estamos preparados para isso", completou.
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