Meus amigos flamenguistas, estamos em setembro e poderia ser dito que o ano do Flamengo acabou, mas ainda falta a cereja do bolo na gestão Landim / Braz: a não classificação para a Libertadores de 2024.
Os covardes da gestão que só aparecem nas horas boas para fazer chacota com seus críticos, ontem correram mais rápido que o Bruno Henrique e se esconderam dos holofotes do fracasso como um vampiro foge da cruz.
Na semana que antecedeu a final, enquanto o Vice de Futebol mordia virilha em um shopping center, o presidente Rodolfo Landim estava em Brasília fazendo lobby para evitar que o projeto de lei que obriga aos clubes implantarem o voto à distância para seus sócios seja aprovado, afinal de contas a SAF Leblon não pode ser dividida com sócios que moram em outros cantos do Brasil e do mundo.
O mais irônico é que o VP de Futebol em sua declaração de defesa onde pediu para que acreditassem nele, alegou estar longe, mas que de forma remota colocou sua presença da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, mas o voto remoto não pode ocorrer na SAF Leblon.
Sempre na perda de um título ou de uma derrota é buscado sempre um bode expiatório, um culpado para justificar aquilo que se perdeu, é assim em qualquer coisa, buscar uma desculpa para um fracasso. O que não acontece na maioria das vezes é fazer um diagnóstico e um balanço de tudo o que foi feito para chegar onde chegou, e no Flamengo não existe isso.
O que existe é assessor de imprensa na mídia tradicional e também na mídia alternativa fazendo o jogo sujo da diretoria e fazendo com que a torcida compre sua ideia para aliviar a barra dos verdadeiros culpados.
Desde “os jogadores escolhem os jogos”, até a perseguição insana em cima de jogadores específicos, passa batido nestes veículos e por estes assessores as críticas pesadas e as perguntas contundentes para aqueles que tem o poder de decisão em suas mãos.
Alguém aqui já viu nas coletivas ou até mesmo nas entrevistas exclusivas que determinados jornalistas conseguem as seguintes perguntas:
O que fazem Spindel, Juan, Fabinho e Skinner na estrutura do Ninho do Urubu?
Por que tanto poder nas mãos de um Vice Presidente de Futebol?
Qual a função do Conselhinho de Futebol e qual a sua importância na tomada de decisões?
Qual o projeto esportivo do futebol do Flamengo?
Por que o Flamengo não contrata os melhores profissionais do mercado para compor o staff do Ninho do Urubu?
Por que a necessidade de fechar o clube cada vez mais e afastar o torcedor do Flamengo?
Já repararam que ninguém faz esse tipo de pergunta para o Landim ou para o Marcos Braz? O que temos é uma mídia chapa branca e que serve de veículo oficial da diretoria e a torcida vai na onda.
Um time vai mal a partir do momento que decisões estratégicas são tomadas de forma errada e não se tem a humildade de reconhecer o erro e mudar a estrutura que levou à tais decisões.
Não há dentro do clube alguém com a capacidade cognitiva de dizer que tudo o que foi feito no ano foi errado, o que temos é a soberba e a prepotência que tem como resposta: fomos campões no passado recente.
E aí me vem a pergunta que sempre repito: como foi que ganharam os títulos? Conseguirão responder? E principalmente, por que perderam?
Pois irei dar um spoiler do que nos aguarda daqui para frente: Sampaoli será demitido, jogadores continuarão sendo perseguidos e alguns deixarão a Gávea, um derrame de dinheiro em contratações sem avaliação técnica e com altos valores serão feitas para acalmar o ânimo do torcedor, um novo técnico chegará com a missão de sempre: reformular aquilo que a diretoria não dará respaldo; e o mesmo comando do Ninho do Urubu continuará intacto até o final de 2024.
Esse é o Flamengo de Luiz Rodolfo Landim Machado que agora, cansado dos vexames e derrotas de 2023 irá sair de férias, afinal de contas está tudo bem na SAF do Leblon.
E como disse Gabigol: “colhemos o que plantamos”
SRN!