Como terminar uma rodada do Campeonato Brasileiro sem falar de arbitragem? Pois é, sempre tem aquele lance que gera reclamação, protesto…nós pegamos cinco deles para analisar como foram os “apitadores” neste meio de semana.
Falta de Michel, do Grêmio, em Pikachu, do Vasco
O Vasco vencia por 1 a 0 quando o volante Michel, em um lance no meio-campo, perdeu o tempo de bola e acertou Pikachu com muita força. Na hora, foi advertido com cartão amarelo. Mas há quem diga que deveria ter sido expulso. O próprio técnico Renato Portaluppi, prevendo uma pressão, logo em seguida tirou o jogador de campo.
Opinião da redação: a ação foi bastante ríspida, sim, mas a advertência ficou de bom tamanho. A partida transcorria normalmente e não havia motivos para uma decisão mais forte do árbitro Wilton Pereira Sampaio. Foi bem no lance.
Gol anulado do Bahia diante do Santos
Aos 36 minutos do segundo tempo, Artur cobrou falta em direção a Moisés, que deu assistência para Juninho marcar um belo gol na Vila Belmiro. Seria o empate do Tricolor diante do Peixe, mas após análise do VAR a arbitragem anulou o lance, alegando impedimento de Moisés. A direção do Bahia, por óbvio, protestou de forma veemente.
Opinião da redação: se o VAR tem todos os instrumentos para analisar a posição precisa dos atletas, não há muito o que contestar. Mas que às vezes é estranho, é.
Mão na origem do lance do gol de Cacá, do Cruzeiro, contra o Botafogo
Aos 25 minutos do primeiro tempo do duelo no Nilton Santos, Thiago Neves cobrou escanteio, e Cacá abriu o placar para o Cruzeiro, que acabaria vencendo por 2 a 0. Os jogadores do Botafogo reclamaram que, na origem do lance, um atacante da Raposa levou a bola com a mão no campo de frente, e a infração deveria ter sido marcada.
Opinião da redação: segue o jogo! um lance casual, que em nada interferiu no andamento da partida. Lembrando que o VAR não poderia intervir nesta situação e anular o gol.
Expulsão do goleiro César, do Flamengo, contra o Goiás
Aos 39 minutos do segundo tempo, César, que substituía Diego Alves, errou na saída de gol e acertou um pontapé em Yago Felipe fora da área. Acabou expulso pelo árbitro Ricardo Marques Ribeiro.
Opinião da redação: não havia outra saída para o árbitro. O goleiro, sim, foi bem expulso, o que acabou sendo crucial para o empate do Goiás, já no apagar das luzes, em 2 a 2.
Pênalti de Márcio Azevedo, do Athletico-PR, contra o Inter
O duelo no Beira-Rio se encaminhava para o final quando, após um arremate dentro da área, houve a marcação de pênalti em favor do Inter depois de análise do VAR. No lance, o lateral-esquerdo Márcio Azevedo recuou o braço, o colocando atrás do corpo, mas a bola realmente bateu nele.
Opinião da redação: a própria reação dos atleticanos indicou que a infração aconteceu e não há o que contestar. Para o bem do Athletico, Santos defendeu a cobrança de Guerrero.
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