Após a conquista da Copa do Brasil no Mineirão, os jogadores do Cruzeiro deixavam o estádio conversando entre si e com amigos, e Thiago Neves afirmou: “Eu fui bater o pênalti dessa vez mais tranquilo do que na semifinal”. O recado estava dado. O time de Mano Menezes se preparou para a disputa apostando na deficiência recente do goleiro do Flamengo Alex Roberto. Desde que chegou do Figueirense foram 31 cobranças, com uma defesa e oito escolhas de canto erradas em dez tentativas. Na última decisão, só pulou para o lado direito, onde alguns dos batedores costumam cobrar. E só acertou o canto uma vez. Alex também falhou em duas saída do gol. Ao deixar o estádio, não quis comentar a atuação.
Ao longo da semana, a mobilização para apoiar o camisa 38 era enorme, com direito a bandeira da torcida e sócio do clube entregando cartinha motivacional. O goleiro se mostrou confiante com o apoio externo e dos demais companheiros. No Mineirão, não se intimidou com a torcida adversária gritando “frangueiro” e entrou no gramado batendo no peito e apontando para os rubro-negros em minoria. A atuação não foi ruim nem houve falha determinante. A incompetência dos jogadores de linha em criar chances de gol obrigou a disputa de pênaltis, que Alex vinha treinando em dois períodos.
– Hoje o Fabio trabalhou, foi mais decisivo que o Alex, teve mérito de pegar o pênalti do Diego, que é nosso cobrador – lamentou Rodrigo Caetano.
O preparador Victor Hugo nem isso. Manteve-se sob o escudo dos dirigentes. Na saída do campo, Alex admitiu que a estratégia era pular para o mesmo canto devido ás estatísticas dos atletas do Cruzeiro. O resultado não foi bom e o goleiro tentou se explicar dentro do vestiário, mas não falou com a imprensa. Todo o carinho depositado nos últimos dias se transformou em frustração e certeza de que Alex não poderia ser o goleiro em uma final passível de penalidades. A partir de agora, Diego Alves assume o gol do Flamengo na Sul-Americana e no Brasileiro. O técnico Reinaldo Rueda eximiu Alex de culpa.
– Alex fez um grande trabalho, os pênaltis estavam bem analisados. O acordo que tínhamos era esse, houve uma mudança dos batedores , mas agora não é a hora de pensar dessa forma. Deveríamos ter marcado a diferença no Maracanã, quando jogamos com Thiago, um goleiro jovem – explicou Rueda.
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