Ainda não há previsão de quando será possível retornar com o futebol, devido à pandemia do novo coronavírus. Em meio a isso, as possibilidades envolvendo a retomada das atividades esportivas estão repletas de dúvidas e incertezas. Em entrevista ao jornal inglês ‘Daily Telegraph’, o presidente do Comitê Médico da Fifa, Michel D’Hooghe, disse que será necessário algo além de protocolos de segurança que estão sendo produzidos. Para o profissional da saúde, algumas medidas punitivas vão ser indispensáveis aos atletas quando a bola voltar a rolar. A ideia de D’Hooghe é que àqueles que cuspirem em campo, sejam penalizados de alguma forma.
— (Cuspir) é uma prática comum no futebol e pouco higiênica. Por isso, quando o futebol voltar, penso que deveríamos evitá-la ao máximo. A questão é se isso será possível. Talvez com um cartão amarelo. Além de não ser higiênico e é uma boa maneira de espalhar o vírus. E essa é uma das razões pelas quais temos de ter muito cuidado antes de a bola voltar a rolar. Não sou pessimista, mas neste momento sou muito cético relativamente a isso -, declarou.
De acordo com o Globoesporte.com, esta não é a primeira vez que dirigente manifesta algumas reservas quanto ao retorno do futebol nesta temporada. No início do mês, D’Hooghe pediu cautela na tomada de decisões sobre a retomada das competições, mesmo com portões fechados. Pois como ele destacou: “é impossível que os jogadores respeitem uma distância de 1,5 m entre si”. Fato é que até então, não há uma data prevista para que as atividades voltem.
No Brasil, a maioria dos clubes concederam férias coletivas aos seus atletas e funcionários até o próximo dia 30. O governador do estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, por exemplo, já disse que para ele, não é o momento de pensar em retomar com estas atividades. A Federação de Futebol do Rio, entretanto, não para de estudar medidas que podem ajudar a manter a segurança dos envolvidos nas realizações dos treinamentos e partidas.
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