A principal notícia sobre a primeira vitória do Flamengo em casa pela Libertadores, diante do Talleres, da Argentina, é a atuação coletiva do quarteto de ataque rubro-negro que encantou o torcedor nos últimos anos. A soma de Everton Ribeiro, Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabigol, todos com a confiança em dia, resultou em um desempenho ofensivo acima do que já foi visto até aqui sob o comando de Paulo Sousa.
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Com o 3 a 1 no Maracanã, o Flamengo lidera o grupo H com seis pontos. E só volta a disputar o torneio dia 28, no Chile, contra a Unitersidad Católica. Antes, tem sequência dura pelo Brasileiro contra São Paulo, Palmeiras e Athletico na semana que vem.
— Fizemos um bom jogo. Não foi o jogo ideal, mas foi um jogo bom. Temos muito o que evoluir ainda e hoje vimos um time muito mais focados. Temos muito o que melhorar e estamos no caminho certo. As vitórias dão confiança para o trabalho — disse Filipe Luis.
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Na estreia no Maracanã pela Libertadores, Paulo Sousa apostou no retorno de Everton Ribeiro, que havia sido titular na estreia no Peru, mas começou no banco diante do Atlético-GO, no fim de semana, pelo Brasileiro. O técnico manteve o esquema, mas “cedeu” um pouco aos movimentos naturais dos seus quatro principais jogadores.
Ribeiro atuou pela direita, como prefere, e foi o principal jogador em campo. Todo o restante do quarteto também se encaixou melhor. Bruno Henrique foi posicionado do lado esquerdo, mais aberto, próximo de Arrascaeta. E o meia uruguaio esteve livre para criar, assim como Ribeiro, e se aproximar de Gabigol, que também partia da direita para dentro.
A movimentação foi mais natural e produtiva, com mais química. Com destaque para Bruno Henrique, com duas assistências, e Ribeiro, com os dois gols. No primeiro gol, a troca de passes do trio pela esquerda resultou em pênalti sobre Arrascaeta, que Gabi converteu com categoria. No segundo, ainda no primeiro tempo, Bruno Henrique também iniciou a jogada e tocou para o meio. Arrascaeta passou da bola, mas Éverton Ribeiro chegou de trás e arrematou no canto.
Erros de marcação; Arão improvisado
Embora confortável diante de um adversário frágil, o Flamengo voltou a apresentar problemas defensivos que impediram uma vitória sonora e incontestável. Arão, improvisado na zaga pela direita, foi um elo fácil de se romper, embora tenha ditado uma boa saída de bola em vários momentos.
Com Matheusinho, que se machucou aos 30 minutos, e depois Rodinei, o setor seguia vulnerável, obrigando João Gomes a se desdobrar. O Talleres viu oportunidade de reagir. E diminuiu em construção por dentro, aproveitando-se de transição defensiva ruim, com erros de David Luiz, Arão e Rodinei. O lateral foi quem esteve pior tecnica e taticamente.
A linha defensiva, entretanto, mostrou-se mais sólida na estreia do goleiro Santos. E teve bons momentos com Arão dando passes verticais que rompiam as linhas. Sem quatro zagueiros machucados, a evolução esperada aguarda a volta de nomes como Pablo, Rodrigo Caio, Fabrício Bruno e Gustavo Henrique.
A terça-feira foi mesmo do ataque do Flamengo. Logo na volta do segundo tempo, Ribeiro voltou a combinar jogada com Bruno Henrique, e atacou o espaço para ampliar. Novamente em vantagem confortável, o técnico Paulo Sousa promoveu mudanças para o fimda partida. Pedro teve as melhores chances no fim. Mas a equipe se preocupou mais em se resguardar na defesa e diminuiu bem a intensidade.
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