Após um primeiro tempo exemplar e que só não foi ideal pelas inúmeras chances desperdiçadas, o Flamengo voltou do intervalo para tentar matar o jogo contra o Atlético-MG. Não o fez, deu espaços, e Guerrero salvou o time da derrota aos 44 minutos da etapa final, decretando o 2 a 2.
Na entrevista após o jogo, Zé Ricardo tentou explicar as saídas de Gabriel e Fernandinho, que vinham muito bem tanto ofensivamente – destaque para o último – quanto na ocupação de espaços. Para ele, Sheik e Alan Patrick eram potenciais candidatos a encaixar a famosa “bola do jogo”.
– A troca do Sheik tínhamos que fazer para tentar o segundo gol. Ele tem característica parecida com a do Gabriel que é a de segurar bem a bola e uma verticalidade que nos interessa bastante para que pudéssemos buscar o ataque. Em relação ao Fernando, foi o desgaste realmente.
– A única dúvida era a entrada do Alan ou do Cirino para fazer o lado esquerdo. Entedia que como o Atlético só tinha dois para três no setor de meio, a entrada do Patrick poderia dar superioridade. Não conseguimos encontrar o melhor momento, tivemos contra-ataques, mas desperdiçamos passes. Entendia que jogando ali com dois homens apenas por dentro o Atlético pudesse oferecer alguma bola para o Alan chegar à área adversária ou dar assistência. Não foi a primeira vez que fizemos essa mexida. Deu certo contra o Cruzeiro, lembrando agora, por exemplo, o Alan deu duas assistências. Mas hoje infelizmente não conseguimos manter a posse.
Não deu certo. Sheik, aos 38 anos – 12 a mais do que Gabriel -, aproveitando-se de sua técnica, até tentou combinar boas tramas com Guerrero. Encaixou passes interessantes, mas mexeu-se bem menos do que o baiano. Na marcação, que não é seu forte nem compatível com sua idade, deixou a desejar. Resultado: Fábio Santos começou a subir mais pela ala esquerda do Galo.
Alan também não tem a característica de marcar. Não é a dele, Embora tenha procurado ocupar a faixa esquerda defensiva, algo que Fernandinho cumpria muito bem antes de sair, seu instinto de meia o fazia se aproximar de Márcio Araújo e Willian Arão, deixando assim um corredor para Carlos César e Luan explorarem.
Na frente, Patrick, outro bem dotado tecnicamente, tentou segurar a bola até encontrar o momento ideal para o passe final, mas não teve sucesso. Além disso, permitiu a Carlos César ter um refresco após o ritmo frenético imposto por Fernandinho no primeiro tempo.
Repare na imagem abaixo, que Sheik e Alan conseguiram por diversos momentos compor a linha de quatro defensiva, mas não apresentaram a mesma dinâmica que os titulares.
O time recuou, algo do qual Guerrero reclamou, e deu campo para o Atlético-MG pressionar insistentemente. De tanto martelar, fez o primeiro gol num pênalti desnecessário de Réver.
O Palmeiras perdeu para o Santos, e o Flamengo perdeu chance de ouro de se reaproximar, ganhar moral e recolocar o perfume do “cheirinho de hepta” no ar.
Share this content:
Após a derrota para o Zumbi, o Flamengo tem um compromisso marcado para este sábado…
Na noite desta sexta-feira (10), Arrascaeta gerou burburinho nas redes sociais com a sua frase…
O Flamengo continua a se dedicar à formação de seu elenco feminino para a temporada…
Após decidir não renovar o contrato com a Kwai, as mangas da camisa do Flamengo…
Lucas Paquetá continua sendo uma peça fundamental no West Ham (ING) durante esta temporada. Na…
Guilherme está cedido ao Flamengo pelo Cuiabá até dezembro de 2025, porém o jovem atleta…
This website uses cookies.