Para muitos torcedores do Flamengo, a contratação de Gerson foi comemorada como um título. Porém, assustou o início do atleta no clube em 2023. Internamente, no entanto, o Fla enxerga o atleta pronto para apresentar o melhor desempenho possível.
Gerson readquiriu ritmo de jogo e está 100% recuperado da lesão no tornozelo direito, sofrida contra o Volta Redonda. Além disso, esses 13 dias, entre a vitória sobre o Vasco e o primeiro jogo da decisão com o Fluminense, são aproveitados pela comissão do Flamengo para deixar o meia inteiro, na ponta dos cascos.
Até porque, Gerson apresentou déficit físico no começo da temporada, que não é decorrente somente da lesão e das pancadas sofridas nas partidas do Flamengo. O meia perdeu muito na questão do ritmo de jogo. A briga com o croata Igor Tudor, último treinador no Olympique, fez com que o Coringa atuasse em apenas 18 minutos entre 12 de outubro e 13 de novembro, período no qual os franceses jogaram oito vezes.
Gerson já era carta fora do baralho de Tudor, tanto que nem foi relacionado para o último dos oito jogos antes do recesso para a Copa do Mundo. Recebeu autorização para a viajar ao Brasil no fim de semana em que o Olympique enfrentaria o Monaco. Chegou ao Rio em 12 de novembro. Durante o período de recesso, não treinou. Voltou à França no início de dezembro, quando já negociava com o Flamengo.
Como Tudor não o relacionou para a pré-temporada em Marbella, na Espanha, teve que treinar sozinho durante um mês até o Rubro-Negro acertar o retorno oficialmente, por 16 milhões de euros. Tal isolamento resultou em mais perdas físicas. As informações foram divulgadas inicialmente pelo GE. Agora, com ritmo e lapidado fisicamente, a esperança é que o meia esteja “voando” nos próximos compromissos rubro-negros.
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