A ficha flamenguista ainda nem caiu com o título da Copa Libertadores, mas o fato é que ainda tem bola rolando no Campeonato Brasileiro. E, como já foi dito em demasia na última semana, com chances de título sem nem entrar em campo neste domingo. Basta um empate do Grêmio com o Palmeiras em São Paulo para que a festa do Flamengo seja em dobro em menos de 24 horas. Mais uma honraria para Jorge Jesus.
O português levou o time ao título continental em Lima e tornou-se apenas o segundo técnico europeu a levantar o troféu mais importante da América do Sul. Antes do Mister, o desbravador havia sido Mirko Jozic, iugoslavo de história bem peculiar (e andarilha) no futebol. Foi sob seu comando que o Colo-Colo venceu a Libertadores de 1991 e aRecopa Sul-Americana de 1992, além de outros dois títulos chilenos.Mas sua semelhança com Jesus não para nas origens europeias (e vencedoras) em competições sul-americanas. Ambos têm em comum alguns clubes na carreira, como o Sporting de Portugal e o Al-Hilal.
A empreitada do treinador flamenguista também pode quebrar outro tabu, mas esse dentro do certame brasileiro. Desde o argentino Carlos Volante, pelo Bahia em 1959, que um estrangeiro não conquista o Brasileirão no comando de alguma equipe. Foi o primeiro e único até agora.
O argentino Carlos Volante, técnico campeão brasileiro de 1959, é o cara que dá nome à posição de meia defensivohttps://t.co/6rkjlFhqKY
— Rafael Reis (@rafaelreis14) November 19, 2019
Uma curiosidade é que, além de técnico, ele foi também atleta edeu, inclusive, o nome de “volante” à posição do meio-campo, que tão bem conhecemos. Depois da ótima passagem pelo Flamengo como jogador, os atletas que atuavam na mesma faixa do campo, marcando e também levando a bola à frente, passaram a ser chamados de “volantes”, em sua homenagem. Histórico de um jeito ou de outro. Como Jorge Jesus está prestes a sacramentar.
Share this content: