Após vitória sobre o Flamengo, atacante do Botafogo conta que não fez gesto na Libertadores para evitar cartão

A norma é clara! Quando um jogador cobre a cabeça ou o rosto com uma máscara ou item semelhante, ele deve receber um cartão amarelo. No entanto, essa não foi a situação durante a vitória do Botafogo sobre o Flamengo, no último domingo (28), pelo Brasileirão. Após marcar o primeiro gol, Luiz Henrique colocou uma máscara do ‘Pantera Negra’.

O jogador já vinha ensaiando essa comemoração e pensava em realizá-la na Libertadores, quando marcou contra o Universitario (PER) durante a semana anterior. No entanto, o atacante decidiu não comemorar para evitar levar um cartão amarelo. Mas no confronto com o Flamengo, ele arriscou e não foi punido. Ou seja, o jogador escapou da expulsão, pois recebeu uma advertência alguns minutos depois do gol.

‘Na Libertadores eu fiz um gol, mas não pude comemorar com a máscara por causa do cartão amarelo. Mas eu avisei que no jogo de hoje (domingo) não iria deixar passar, que eu queria marcar um gol e usar essa máscara. Graças a Deus, agora está eternizado como o ‘Pantera Negra’ – disse Luiz Henrique.

Aos oito minutos do segundo tempo, Luiz Henrique aproveitou um cruzamento de Savarino e abriu o placar. Na celebração, o atacante correu até o banco de reservas e pegou a máscara do Pantera Negra. Um jogador do Botafogo se aproximou do camisa 7 e disse ‘cartão, cartão’, tentando tirar o objeto do autor do gol, que ignorou e continuou com o acessório. Apesar do aviso, o árbitro Raphael Claus não puniu o jogador.

Logo em seguida, aos 12 minutos, Luiz Henrique cometeu uma falta dura no meio-campo e recebeu o cartão amarelo. Portanto, se ele tivesse recebido o cartão no gol, teria sido expulso. Assim, o atacante pediu para ser substituído instantes depois para evitar o risco de ser expulso.

A questão do cartão não foi a única polêmica do jogo. Nos acréscimos do segundo tempo, Fabrício Bruno foi empurrado e, logo depois, Savarino marcou o segundo gol do Botafogo. Apesar da revisão do VAR, Raphael Claus validou o gol. No entanto, uma empresa contratada pelo proprietário do adversário, John Textor, para analisar a arbitragem, identificou uma falta na jogada.

Publicado em colunadofla.com

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