Na última quarta-feira (15), o Flamengo se sagrou campeão Carioca pela 36ª vez. Na ocasião, o Mais Querido venceu o Fluminense por 1 a 0, com gol de Vitinho, aos 49 minutos do segundo tempo. Titular absoluto desde a chegada de Jorge Jesus, em junho de 2019, o meia Willian Arão comentou sobre os rumores da possível saída do treinador para o Benfica, de Portugal.
Em participação no programa ‘Expediente Futebol’, do Fox Sports, nesta quinta-feira (16), o volante falou sobre o abraço carinho de Gabriel Barbosa em Mister, logo após o título. Para Arão, não foi uma despedida, e sim uma forma de Gabigol demonstrar felicidade e gratidão ao treinador.
— Eu vi depois, não acredito que seja abraço de despedida e sim de gratidão. Foi um abraço de felicidade, de gratidão, vi dessa forma. A gente fez uma pressão grande. Uma pressão do bem, não adianta que o cara fique aqui infeliz ou não querendo ficar. A gente faz de tudo para ele ficar -, disse antes de completar:
— Ontem, no treino antes da final, não teve conversa desse tipo não. Foram conversas normais, era uma final, não podia perder o foco. A gente estava muito focado. Foram conversas que temos como sempre, depois do jogo não falamos nada. Isso é individual, mas coletivamente não teve nada nisso -, finalizou.
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Arão chegou ao Flamengo em 2015 e desde então, acumula títulos vestindo o Manto Sagrado. Até o momento, entre eles, estão: Copa Libertadores da América, Campeonato Brasileiro, Recopa Sul-Americana, Supercopa do Brasil e Campeonato Carioca (2017, 2019 e 2020). Além disso, o volante também esteve presente nas conquistas das Taça Guanabara (2018 e 2020), Taça Rio (2019) e Florida Cup, em 2019.
Já o treinador Jorge Jesus, deve ter seu futuro definido nos próximos dias. Isso porque, na próxima terça-feira (21), o elenco do Flamengo se reapresenta no Ninho do Urubu, após o ‘recesso do título’. Caso Mister vá até o centro de treinamento, a cúpula de dirigentes rubro-negros deve encarar como um ‘fico’ do técnico. O presidente do Mais Querido, Rodolfo Landim, e o vice de futebol, Marcos Braz, acreditam na permanência do português.
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