Giorgian De Arrascaeta mora no Brasil há oito anos e atende aos pré-requisitos para solicitar a cidadania
Além da chegada de Vítor Pereira e da contratação de Gerson como reforço do Flamengo, os dirigentes rubro-negros viajam nesta sexta-feira (06) à Argentina, com objetivo de fechar negociação com o goleiro Agustín Rossi e com o colombiano Quintero. Já com quatro estrangeiros no elenco, caso ambos chegassem à Gávea, o número para disputa de competições nacionais excederia o limite de cinco por partida. Contudo, Arrascaeta está em processo de obtenção da cidadania brasileira, o que viria a ajudar o Rubro-Negro.
O meio campista rubro-negro, Giorgian De Arrascaeta, mora no Brasil desde janeiro de 2015, quando deixou o Defensor (URU) para atuar pelo Cruzeiro. Desde então, foram quatro anos em Belo Horizonte e, em 2019, o uruguaio chegou ao Flamengo, completando também quatro anos no Rio de Janeiro neste mês. Dessa forma são, ao todo, oito anos em território brasileiro, além de atender aos outros pré-requisitos necessários para obtenção da cidadania.
De acordo com o artigo 65 da Lei de Migração, Nº 13.445, de 24 de maio de 2017, é possível obter a naturalização ordinária àquele que tiver capacidade civil, segundo a lei brasileira; ter residência em território nacional, pelo prazo mínimo de quatro anos; comunicar-se em português; e não possuir condenação penal ou estiver reabilitado, nos termos da lei.
Desta forma, Arrascaeta estaria habilitado para obter a cidadania brasileira e poderia contribuir com o Flamengo. Isso porque, além do interesse no goleiro Rossi, a ida a Buenos Aires também traz a possibilidade de também contratar o colombiano Quintero, cujo empresário é o argentino Rodrigo Riep. Caso conclua a contratação dos atletas, o Rubro-Negro excederia os cinco permitidos, chegando a seis estrangeiros no time.
O limite de estrangeiros em um time brasileiro é regulado apenas nas competições da Confederação Brasileira de Futebol, a CBF. Assim, em Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Supercopa do Brasil, os clubes só podem relacionar nas súmulas de cada partida até cinco atletas de fora do país. Nos torneios internacionais, contudo, não há um número específico.
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