O Flamengo dispõe de um time inteiro para o setor ofensivo e mais dois reservas, mas sofre com atuações inconstantes e desentrosamento. Em 14 partidas pelo Brasileiro, foram oito formações diferentes na frente. Resultado: atacantes e meias fizeram apenas cinco gols e o time tem o quinto pior desempenho no quesito(13).
Zé Ricardo, agora, precisa montar um quebra-cabeça por causa de desfalques. Sem Paolo Guerrero, suspenso, e Ederson, lesionado, o trio ofensivo será mais uma vez modificado. Os dois foram, ao lado de Marcelo Cirino, os titulares nas últimas três partidas.
O trio mais utilizado até agora é Everton, Cirino e Felipe Vizeu — quatro vezes. As outras formações foram: Everton, Emerson e Guerrero; Everton, Gabriel e Guerrero; Cirino, Fernandinho e Vizeu; Mancuello, Cirino e Vizeu; Everton, Fernandinho e Vizeu; e Everton, Ederson e Vizeu. Nenhuma foi repetida sequer uma vez.
Para o jogo diante do Atlético-MG, no domingo, as opções começaram a ser testadas. E Fernandinho aparece como candidato a retomar à posição. Com Emerson Sheik também lesionado, o último reforço contratado para o ataque pode atuar com Cirino e Vizeu. Outra opção é Cirino pelo comando de ataque e Everton e Fernandinho nas duas pontas, sem Vizeu.
Mais do que se preocupar com a escolha da melhor formação para ataque, o treinador conversou com o plantel sobre a forma como o time se abalou ao sofrer o primeiro gol do Corinthians no último domingo. A goleada por 4 a 0 trouxe lições, e a ferida ainda está aberta.
— Zé conversou com a gente, disse que o que aconteceu não pode acontecer. Não pode perder a cabeça ao tomar gol — contou Fernandinho, escalado para a coletiva de ontem e, possivelmente, no time titular.
O treinador ainda testou opções na equipe, como Mancuello e Thiago Santos. Falta só encaixar.
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