Nesta segunda-feira (27), o site Metrópoles divulgou a versão da defesa de Eduardo Bandeira de Mello em relação ao incêndio no Ninho do Urubu. Segundo a defesa, o atual diretor de Relações Externas, Cacau Cotta, desempenhou um papel importante no processo de investigação.
De acordo com Bandeira, o delegado Márcio Petra teria consultado informalmente Cotta. Além disso, na versão do ex-presidente, o atual dirigente isentou a gestão de Rodolfo Landim de culpa no incêndio, atribuindo a responsabilidade à administração anterior, de Bandeira. Durante a audiência, o policial civil admitiu ter conversado com o dirigente, que é casado com uma prima do delegado. Cotta se pronunciou na noite de segunda-feira (27).
‘Sobre as alegações feitas pela defesa de Eduardo Bandeira, gostaria de esclarecer alguns pontos. Primeiramente, o delegado não é meu parente, mas sim primo da minha ex-esposa. Em segundo lugar, o deputado Bandeira está sendo processado pelo Ministério Público, que analisou todas as provas e encontrou elementos para torná-lo réu no processo criminal‘, iniciou Cacau Cotta, em entrevista ao site Metrópoles.
‘A denúncia do Ministério Público foi aceita pelo juiz e acreditar que uma conversa com o delegado Márcio Petra seja a causa do processo é desmerecer toda a instituição do Ministério Público e do Judiciário. Minha conversa com o delegado se limitou a esclarecer suas dúvidas sobre a estrutura administrativa do clube, que é pública e está no seu estatuto‘, acrescentou Cotta.
Diante disso, Bandeira de Mello solicitou a abertura de uma investigação contra Márcio Petra. Afinal, o delegado admitiu, em depoimento, não ter registrado a conversa com Cotta sobre o incêndio. O ex-presidente também alega que o princípio da impessoalidade foi violado.
Publicado em colunadofla.com
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