Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo, compareceu nesta sexta-feira (07), à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) para prestar esclarecimentos sobre a tragédia ocorrida no Ninho do Urubu, que completará um ano neste sábado (08). Dentre as declarações, Bandeira se colocou à disposição para depor sobre o caso.
– Eu tenho todo interesse em depor para esclarecer. Fui o único dirigente indiciado no primeiro relatório, e eu acho que ao depor aqui, muitas vezes quando a imprensa me perguntava, eu me exímia de comentar, até em respeito ao trabalho do Ministério Público, mas aqui eu estou diante de uma e acho que terei toda liberdade para responder às perguntas com toda sinceridade -, disse o ex-dirigente.
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Ainda na CPI que trata de incêndios no Rio de Janeiro, Bandeira afirmou que não tinha conhecimento sobre a real situação documental do Ninho do Urubu, deixando claro que somente após a tragédia ficou sabendo que constava que a instalação deveria ser intertidada pelas autoridades.
– Depois que o incêndio aconteceu, eu tomei conhecimento da interdição… Mas até o hoje não entendi muito bem o que houve. Parece que em algum dia do mês de outubro de 2017 um funcionário da prefeitura esteve lá e lavrou um auto em que constava a palavra interdição, mas não interditou. Isso nunca chegou ao meu conhecimento, e os vice-presidentes do Flamengo e CEO da época assinaram um termo em que consta no processo que esse assunto nunca chegou ao meu conhecimento e acredito que não tenha chegado ao deles também -, explicou.
– Ao longo do meu mandato, ou seja, um ano e dois meses depois desse documento de interdição, foram lavrados sete autos de infração, depois mais 24, alguns deles depois do incêndio, mas nunca chegou a mim esses sete autos de infração. Logo depois fiquei sabendo que nenhum deles se referia ao alojamento dos meninos. Era um auto que citava as instalações do CT como um todo. Tudo isso só tomei conhecimento depois -, finalizou Bandeira.
O ex-presidente do Flamengo ainda destacou que executivos da prefeitura do Rio podiam não saber da situação de interdição, uma vez que mantinha boa relação com o prefeito Marcelo Crivella à época e nada chegou até ele sobre o assunto.
– Acredito que nem os principais executivos da própria prefeitura do Rio souberam disso, porque sempre tive uma relação bem permanente e cordial com o prefeito Crivella e ele nunca mencionou isso. A própria imprensa, que no Flamengo tudo vaza, cobriu o CT durante um ano e meio sem saber que estava cobrindo uma instalação interditada. Então eu acho perfeitamente crível que o presidente do clube não soubesse disso. Ninguém sabia -, afirmou.
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