Na noite da última quarta-feira (18), Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, designou Fábio Palmer para o cargo de vice-presidente de futebol do Flamengo. Em contrapartida, o presidente eleito assegurou que o sucessor de Marcos Braz, que ocupava o cargo durante a gestão de Rodolfo Landim, terá uma função como conselheiro, sem envolvimento nas atividades diárias da área.
Após sua posse, Fábio Palmer reuniu-se com a imprensa para esclarecer qual será sua atuação na administração de Bap. Assim sendo, o novo vice-presidente de futebol enfatizou que todas as decisões serão de responsabilidade do diretor técnico José Boto. Contudo, o sucessor de Braz ficará encarregado de assuntos administrativos e de execução.
‘A gente entende que é importante, mas ainda estamos analisando nomes internos e externos, estamos chegando. Na verdade, a gente só assume dia 02 de janeiro, definitivamente, mas estamos trabalhando há um tempo, só desenhando ali a parte de reestruturação. A minha parte é muito mais de desenho do organograma. O Bap, junto com (José) Boto, é que vão ficar responsáveis pela escolha do ‘quem’, minha parte é muito mais no ‘como (contratar)’, e agora o ‘quem’ (contratar) é com eles’, começou o novo vice de futebol.
‘Decisões macro, como orçamento do futebol, vão passar pelo grande conselho, como se fosse um conselho de empresa. Também as competições que o Flamengo pode priorizar, em um momento ou não, o que seria mais importante. E o Bap sempre fala isso, para a gente, o Brasileiro vai ser prioridade, assim como Libertadores’, continuou Fábio Palmer.
⚠️ | Como vice de futebol na gestão Bap, Fábio Palmer elucidou a nova função do cargo. Não haverá participação nas atividades diárias do elenco e nem palpites em contratações.
Bap designou os vice-presidentes para atender às formalidades e às exigências do estatuto do Flamengo. Contudo, a nova administração almeja utilizar diretores técnicos em todas as áreas, visando a profissionalização completa do clube. Dessa forma, Fábio Palmer e os demais vices funcionarão como um tipo de ‘conselho consultivo’, enquanto os diretores terão a liderança de cada área na rotina diária.
‘Então, essas decisões institucionais vão passar pelo conselho. Interferência no dia a dia, no futebol, contratação seja de treinador, de profissionais, de jogadores, não vai passar pelo conselho e, muito menos, do hoje VP de futebol, que daqui a três meses não existirá mais’, finalizou Palmer.
A nova gestão, inclusive, está elaborando uma proposta de modificação no estatuto para diminuir a obrigatoriedade de vice-presidentes, visando abrir espaço para diretores técnicos no Flamengo. Portanto, a intenção é que o Conselho Deliberativo vote e aprove essa ideia ainda no primeiro semestre de 2025.
Publicado em colunadofla.com
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