Durante o debate entre os candidatos à presidência do Flamengo, que ocorreu na última segunda-feira (18), os títulos conquistados nos anos recentes foram utilizados como argumentos tanto pela situação quanto pela oposição. Enquanto Rodrigo Dunshee, apoiado por Rodolfo Landim, enalteceu as 13 taças obtidas durante sua gestão, Luiz Eduardo Baptista, conhecido como BAP, minimizou essa conquista. Para ele, o Flamengo apenas conquistou esses troféus em virtude de ter um orçamento superior ao de seus concorrentes.
— Saímos de duas Libertadores de maneira pífia e você fala dos títulos que conquistamos? Conquistamos porque tínhamos muito mais dinheiro que todo mundo. Todo mundo aprendeu e evoluiu. Se o Flamengo não evoluir, nada vai acontecer e vamos piorar — afirmou BAP.
Embora pertençam a grupos diferentes, Luiz Eduardo Baptista e Rodolfo Landim compartilham visões semelhantes sobre este assunto. Em uma entrevista ao ‘Flow Podcast’ na semana anterior, o atual presidente declarou que a equipe treinada por Jorge Jesus não teria a mesma facilidade para conquistar o Campeonato Brasileiro e a Libertadores na atualidade, uma vez que diversos clubes estão se transformando em Sociedades Anônimas do Futebol (SAF).
— As pessoas ficam guardando na memória o ano de 2019, que foi mágico mesmo. E para ser sincero com você, não quero diminuir o trabalho do Jorge Jesus, mas a competitividade do futebol brasileiro, como um todo, era muito menor do que temos hoje. Hoje temos SAF, que faz investimentos muito maior, conseguem trazer jogadores muito mais qualificados — comentou Rodolfo Landim, em entrevista ao ‘Flow Podcast’, nesta quinta-feira (14).
Os sócios do Flamengo estão prestes a eleger Rodrigo Dunshee, Luiz Eduardo Baptista ou Maurício Gomes de Mattos no dia 09 de dezembro, na sede do clube, localizada na Gávea. O presidente que for escolhido irá suceder Rodolfo Landim e exercerá seu mandato no triênio de 2025 a 2027.
Publicado em colunadofla.com
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