Bap realoca o futebol feminino no Flamengo e procura patrocínios: “Custa R$ 12 milhões e gera R$ 1 milhão”

O Flamengo está em busca de parcerias para fortalecer o futebol feminino. Na última quinta-feira (20), durante uma reunião com os conselheiros, o presidente Luiz Eduardo Baptista afirmou que a modalidade gera custos significativos. Em razão disso, o mandatário decidiu transferir a gestão da equipe para a pasta de esportes olímpicos do clube.

Quando foi apresentado pelo Flamengo em dezembro do ano anterior, o diretor de futebol José Boto deixou claro que não possui expertise no futebol feminino. Portanto, o vice-presidente de esportes olímpicos e remo do clube, Edson Menezes, assumirá a liderança da equipe. Ademais, Bap deposita suas esperanças no diretor Marcus Vinícius Freire, que atuou como diretor executivo de esportes do Comitê Olímpico do Brasil (COB), com o intuito de impulsionar a modalidade.

No encontro realizado na quinta-feira (22), Bap enfatizou que o futebol feminino do Flamengo necessita de parceiros para competir com Corinthians, Palmeiras e São Paulo, que têm dominado as competições nos últimos anos. Assim sendo, a diretoria rubro-negra planeja se aproximar da Petrobras para negociar a assinatura de um contrato. Essa empresa foi a primeira patrocinadora da camisa do Mengão no masculino, nos anos 80.

A atual gestão do Flamengo já adotou uma medida significativa em 2025 para o futebol feminino: a alteração do local de treinamento. Até o ano anterior, as jogadoras se preparavam no CT do CEFAN, vinculado à Marinha do Brasil. Agora, a equipe treina no Centro de Futebol Zico (CFZ), um local que proporciona melhor logística para as atletas e a comissão técnica.

Enquanto busca investimentos fora de campo, o Flamengo almeja reencontrar o caminho das vitórias dentro dele. Na segunda-feira (24), o Mais Querido enfrenta o São Paulo na estreia do Campeonato Brasileiro Feminino. A partida terá início às 21h30 (horário de Brasília), no Estádio Luso-Brasileiro.

Publicado em colunadofla.com