O Flamengo continua dedicado à construção de seu próprio estádio. Entretanto, alguns obstáculos na formalização do acordo final para a aquisição do terreno do Gasômetro têm gerado complicações. O presidente do clube rubro-negro, Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, voltou a se pronunciar sobre as questões envolvidas.
Em primeiro lugar, o projeto do estádio enfrenta desafios logísticos, como a necessidade de reposicionar uma estação de gás da CEG (Naturgy), que atualmente ocupa uma parte do terreno. Segundo Bap, as exigências impostas pela Agência que regula o serviço no Rio de Janeiro para a transferência de tubulações são de responsabilidade da Prefeitura da cidade.
— Gás, sim (a Prefeitura vai pagar). Entre outras coisas. Levantamento profundo sobre o processo de descontaminação do terreno e de custos de fundações em função disto -, declarou o presidente do Flamengo, em entrevista ao ‘O Globo’.
Nos primeiros dias de janeiro, a nova diretoria do Flamengo estabeleceu dois passos imediatos relacionados ao estádio. Esses passos são: um novo estudo de viabilidade e discussões com a Prefeitura do Rio de Janeiro sobre o cronograma de construção no terreno do Gasômetro, adquirido por aproximadamente R$ 170 milhões em 2023, ainda durante a gestão de Rodolfo Landim.
Quando elaborou o projeto, a gestão Landim apresentou à prefeitura um estudo de viabilidade técnica realizado com a consultoria ‘Arena Events+Venues’. Contudo, Bap contratou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para realizar um novo estudo.
— Estamos desenvolvendo os estudos de viabilidade econômica que não foram realizados. Havia apenas estimativas. Entre outras coisas, o orçamento de todas as obrigações assumidas pelo clube nas proximidades do estádio -, acrescentou Luiz Eduardo Baptista.
Publicado em colunadofla.com
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