Desta vez, nem o presidente Eduardo Bandeira de Mello segurou. A eliminação na Copa do Brasil custou a Maurício Barbieri o emprego de técnico do Flamengo. Ao final da noite desta quinta-feira, o profissional foi avisado que havia perdido o cargo que ele ocupou durante 39 jogos.
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Depois que o Rubro-Negro perdeu a chance de disputar a final do torneio de mata-mata ao cair diante do Corinthians, um time bem inferior tecnicamente, a pressão sobre o treinador se intensificou. Embora o mandatário do clube fosse contra a troca, pesou a opinião de Ricardo Lomba, vice-presidente de futebol e candidato da situação à sucessão presidencial.
Desde que o Fla havia se despedido da Libertadores (parou no Cruzeiro, na fase de oitavas de final), as cobranças sobre Barbieri haviam se intensificado, afinal, a queda de produção da equipe era nítida até mesmo no Campeonato Brasileiro, competição que o clube chegou a liderar antes da Copa do Mundo – agora, ocupa a quarta colocação. Ele havia assumido a função após a queda de Paulo César Carpegiani, que foi demitido após o fracasso no Campeonato Carioca deste ano. No total, foram 19 vitórias, 11 empates e nove derrotas. Agora, os dirigentes buscam um substituto, e Dorival Júnior surge como favorito para tentar conduzir a equipe ao título nacional nas 12 rodadas restantes e, assim, evitar que 2018 seja um fracasso completo para o clube de maior torcida do País e que tem um dos elencos mais caros da Série A.
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