Contratado como reforço de peso, Paolo Guerrero completou um ano no Flamengo devendo e deixando boa parte da torcida (e diretoria) desconfiada sobre o retorno do investimento feito. A esperança de gols deu espaço para a desconfiança. O peruano veio para o Rubro-Negro em maio de 2015. Ficou acertado que ganharia R$ 650 mil mensais, mais luvas incluídas mensalmente de R$ 16 milhões, segundo as informações. No fim do contrato, em 2018, a operação terá custado pouco mais de R$ 41 milhões. Desde a sua chegada, foram 42 jogos disputados e 14 gols marcados, média de 0,33 tentos por partida. Ou seja, cada gol custou cerca de R$ 814 mil.
Guerrero sempre foi um jogador decisivo, mas nunca um goleador nato. Apesar de ser o maior o maior artilheiro da Seleção Peruana, sua média nos clubes é de 0,39 gols por partida. Para efeito de comparação, um dos artilheiros do Brasileirão, o Grafite, tem a mesma média em 0,52. Já o Fred, que também briga pela artilharia e referência interna, 0,56. Por esses números se percebe como seu desempenho não se resume apenas a balançar as redes, como muitos acham.
Guerrero estreou na 12ª rodada do Brasileirão de 2015, completando no ano 18 partidas pelo Flamengo. Em 2016, dos 37 jogos que o Rubro Negro, participou de 24. E são esses números que incomodam diretoria e torcida. A maioria das vezes em que não esteve em campo, foi por estar servindo à Seleção Peruana ou por suspensão. Ano passado foram três suspensões por cartões: duas por causa do terceiro amarelo (sete amarelos) e uma por vermelho. Este ano foram outras duas pelo acúmulo de amarelos. Na reta final do Campeonato Brasileiro anterior, sofreu uma lesão e ficou de fora até o fim.
Números de Guerrero contra o Corinthians:
Obviamente ele não é culpado sozinho. O atacante chegou em meio a um momento turbulento. Bagunçado taticamente e com a política fervendo, Paolo não conseguiu render próximo do que se esperava. Agora, numa equipe mais ajustada, apresenta evolução no novo esquema tático, mas continua com os mesmos problemas com relação aos cartões amarelos e os gols em baixa.
Apesar de artilheiro na temporada, com 10 gols, o peruano oscila e nas horas decisivas não consegue marcar. Novamente isso ocorre agora no começo do Brasileirão, onde oportunidades não faltaram e a bola vem chegando aos seus pés com muito mais frequência, após Zé Ricardo ajusta a equipe. Guerrero é fundamental para o Flamengo, sua presença ajuda os jovens ecria-se um ídolo. Porém precisa começar a corresponder ao investimento com urgência.
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