O técnico Jorge Jesus tem pouco mais de três meses no Flamengo, mas o curto período já é o suficiente para o treinador encantar com seus métodos e resultados. Caio Ribeiro, ex-jogador e atual comentarista do Grupo Globo foi mais um que enalteceu o trabalho do português. No programa “Bem, Amigos”, da emissora SporTV, Caio analisou a postura do Mister e enalteceu o bom relacionamento que ele tem com os atletas.
– Tem a parte teórica e a parte prática. A parte teórica é quando o treinador chega, e a prática é o que a gente vê em campo. Eu liguei para alguns caras que jogaram com o Jesus, para entender o conceito de futebol dele. Todos disseram que ele é extremamente rigoroso e inquieto. Ele joga junto, cobra o jogador dentro do campo, e para ter esse tipo de cobrança, tem que ser parceiro dos caras, para não perder o grupo. E ele não perde, porque sabe a hora de apertar e a hora de abraçar.
Na sequência, o ex-jogador detalhou uma conversa que teve logo após a estreia de Jorge Jesus, no empate por 1 a 1 com o Athletico Paranaense, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil. O comentarista se disse assustado pela forma que viu o Fla em campo. Na sequência, porém, ele destrinchou as ideias do treinador e apontou o zagueiro Pablo Marí como fundamental para o esquema.
– Naquele empate por 1 a 1 com o Ahletico, o Flamengo foi engolido pelo Athletico. Eu fiquei assustado, até por conta da linha de impedimento. Eu liguei para um amigo e perguntei se era assim que ele trabalhava a linha de impedimento. Ele (amigo de Caio Ribeiro) disse que não, mas que em uma semana o Jorge Jesus arrumaria a linha. Depois ele disse que o time do Jorge Jesus não jogava com volante. O primeiro volante dele é um cara que tem qualidade no passe -, disse ele, antes de completar:
– Depois disso, chegou o Marí, e eu perguntei por que o Marí, da segunda divisão da Espanha, que ninguém conhecia. Me responderam que, no time do Jesus, quando os meias são marcados, jogam os volantes. Quando os volantes são marcados, jogam os zagueiros, e o Marí é um cara de inversão de bola, que quebra linha, faz a defesa adversária balançar. A partir disso você entende a ideia de futebol dele. Quando você tem a qualidade individual, a gestão de vestiário e a qualidade do treinamento, o Flamengo passa a ser esse time que tem jogado hoje.
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