Um considerável número de jogadores do futebol brasileiro lançou uma campanha contrária ao uso de gramado sintético no país, nesta terça-feira (18). Assim, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está aguardando os resultados de um estudo sobre lesões associadas a esse tipo de superfície antes de adotar quaisquer medidas.
Conforme informações veiculadas pelo GE, a CBF coletou todos os dados provenientes dos clubes da Série A do Campeonato Brasileiro a fim de obter informações mais precisas sobre as lesões ocorridas em 2024. O objetivo da entidade é identificar o local da lesão, o campo onde ocorreu e a parte do corpo afetada.
Dessa forma, pelo menos 1.000 horas de jogos em gramado artificial serão examinadas. Com as informações coletadas sobre as lesões, a CBF avaliará o impacto do gramado sintético no futebol brasileiro. A expectativa é que essa análise seja concluída nas próximas semanas.
Logo após a finalização dos estudos sobre o gramado sintético, a CBF apresentará os dados aos clubes. A intenção da entidade é fornecer subsídios para que as equipes decidam sobre a possível proibição do uso da grama artificial no Brasil.
Atualmente, dois clubes fazem uso de gramado sintético na Série A do Campeonato Brasileiro: Palmeiras (Allianz Parque) e Botafogo (Nilton Santos). Os demais estádios contam com gramado natural, com algumas pequenas adições de superfície artificial.
Publicado em colunadofla.com
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