O Flamengo teve um surto de coronavírus entre os jogadores, dirigentes e funcionários. Por conta disso, o time buscou o adiamento da partida contra o Palmeiras, mas não conseguiu. A bola rolou com atraso, já que a decisão do TST, que garantiu a realização do jogo, foi deferida poucos minutos antes do horário marcado. Depois de todas as brigas judiciais envolvendo o jogo, o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, concedeu uma entrevista ao Estadão e falou sobre o protocolo que a confederação concorda ainda ser seguro:
—Nós temos toda a segurança científica, o número de jogos, de testes realizados. Dois fatos de clubes não abalam a visão científica estabelecida. Os números são de segurança e saúde para atletas, comissão técnica e trabalhadores em geral.
Os clubes que Feldman comenta são os dois cariocas que tiveram surtos de Covid-19 dentro da equipe: o Flamengo e o Fluminense. Sobre esta situação, o secretário garante que foram casos fora da curva e merecem análises separadas, sem contar com o Campeonato Brasileiro por inteiro:
—Vou te dar números: 475 jogos, 18 mil testes, sem contar a Copa do Nordeste. Apenas sete jogos adiados, suspensos, e índices decrescentes de contaminação. Dois episódios recentes, Flamengo e Fluminense, que na avaliação científica estão fora da curva, e que portanto devem ser analisados em particular. E um alerta da CBF para que o protocolo seja seguido rigorosamente. A gente consegue estabelecer parâmetros dentro do sistema de futebol. Atividades realizadas fora só podemos recomendar que haja um acompanhamento.
Além disso, Feldman também falou sobre os rumores de uma paralisação do campeonato. Ele afirmou que se o jogo entre o Flamengo e o Palmeiras não tivesse ocorrido, o risco disso acontecer seria grande. Mas, como houve a partida e, frisando os dados que apresentou e a decisão tomada pela justiça, o secretário disse ter segurança da continuação do campeonato e que não há questionamentos sobre isso.
O secretário finalizou afirmando que a volta das torcidas aos estádios não será possível a curto prazo, ou seja, antes do segundo turno. Disse também que o assunto foi debatido em uma reunião entre os clubes, que não contou com a presença do Flamengo, e afirmou que a volta será “isonômica, gradual e com a autorização dos governantes estaduais e municipais”.
—A gente ouviu o Ministério da Saúde, que deu parecer favorável dependendo das autoridades locais. A CBF fez um contato com grande parte dos governadores e prefeitos. Hoje, essas autoridades não têm posição favorável, e tendo em vista o equilíbrio técnico que demandaria a perspectiva de torcida para todos os clubes, nós não vemos a curto prazo essa possibilidade.
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