CEO do Cruzeiro nega negociação com Gabigol e afirma: ‘Buscar outras opções’

A novela que envolve o futuro de Gabigol continua gerando discussões nos bastidores do futebol. Após o atacante declarar em uma entrevista que não permanecerá no Flamengo, surgiram rumores de que o jogador estaria prestes a fechar um acordo com o Cruzeiro. Contudo, o CEO do clube mineiro, Alexandre Mattos, veio a público para desmentir essas especulações, afirmando que não há nenhum contrato assinado entre as partes.

“— Foi uma situação que pegou a gente de surpresa, também da maneira que foi colocada, cravando um posicionamento de o Gabigol já ser do Cruzeiro. A gente não tem absolutamente nada assinado, o que temos é um desejo. É um jogador de nível mundial, nível de seleção. A gente já escutou da parte deles que é muito bem vista a possibilidade do Cruzeiro, mas a gente só pode falar quando tiver alguma coisa assinada –”, declarou Alexandre Mattos, antes de prosseguir:

“— A gente sabe que não é só o Cruzeiro que tem esse interesse, não só Brasil, como fora também. Por tudo que ele construiu de carreira, por tudo que ele representa ainda como ídolo de um dos clubes gigantescos que é o Flamengo, por tudo que ele pode agregar de valor dentro e fora de campo. Se der certo, será maravilhoso, mas se não der, o mundo não vai acabar e o Cruzeiro vai tentar buscar outras situações –”, concluiu o dirigente.

Pelo que tudo indica, Gabigol já tem um acordo verbal para atuar pelo Cruzeiro em 2025. Apesar disso, até o presente momento, nenhum contrato foi formalizado. Nesse contexto, o Santos também deve apresentar uma proposta para tentar a contratação do camisa 99 do Flamengo. Além disso, uma transferência para a Arábia Saudita não está descartada pela equipe que assessora o jogador.

Atualmente, não há perspectivas de Gabigol renovar seu contrato com o Flamengo. Isso se deve ao fato de que o atacante não aceita os termos propostos pela atual diretoria. O jogador, inclusive, já fez críticas públicas aos dirigentes da gestão de Rodolfo Landim, especialmente após a conquista da Copa do Brasil.

“— Não fico no Flamengo, nesses últimos anos houve negociações, o presidente, a diretoria, apertou minha mão, do meu pai, da minha mãe, e depois aconteceram coisas que eu realmente não gostei. Sempre soube das coisas pelo podcast, nunca pessoalmente. Falei com Marcos Braz para ficar por dois, três anos, mas nunca houve uma proposta do Flamengo –”, afirmou.

Publicado em colunadofla.com

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