Os capitães dos 20 clubes da Série A participaram, no dia de ontem, do Conselho Técnico da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Entre os temas abordados na reunião estava a questão da utilização de grama sintética nos jogos do Campeonato Brasileiro.
O encontro foi realizado de forma virtual, com cada representante das equipes participando de maneira remota. Arrascaeta foi o representante do Flamengo. Durante o Conselho Técnico, houve manifestações contrárias à grama sintética no Campeonato Brasileiro. No entanto, a decisão de proibir o campo artificial na competição de pontos corridos será debatida apenas na Comissão Nacional de Clubes.
Em relação às críticas sobre o gramado sintético, alguns clubes se mostraram favoráveis à proibição no Campeonato Brasileiro. Nesse sentido, Julio Casares, presidente do São Paulo, fez uma manifestação contrária ao campo artificial.
Atualmente, Botafogo, Palmeiras e Athletico-PR possuem campos artificiais no Brasil. No entanto, a única defesa foi feita por Thairo Arruda, CEO do clube de General Severiano. O representante do clube alvinegro afirmou que não há estudos que comprovem um aumento de lesões neste tipo de piso. Já Leila Pereira, presidente do time alviverde paulista, esteve presente em parte da reunião, mas optou por não se pronunciar.
No Conselho Técnico ficou estabelecido que os clubes que atuam em gramados sintéticos terão que permitir o acesso caso a equipe visitante deseje realizar um treino no local um dia antes da partida. No entanto, essa medida se aplica apenas ao Brasileirão. Em resumo, a análise sobre a possível proibição será adiada para a edição de 2025 do Brasileirão.
Após o encontro, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodrigues, elogiou o Conselho Técnico. ‘A reunião foi muito produtiva. A CBF está sempre aberta ao diálogo, favorável ao debate. Foi extremamente importante e benéfico, podem ter certeza de que continuaremos trabalhando para fortalecer cada vez mais o futebol brasileiro’, disse.
Publicado em colunadofla.com
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