Cheirinho de Flamengo?

O que falar do “Cheirinho de Hepta”? Bom… Para explicar essa brincadeira que ultrapassou as redes sociais é preciso falar um pouco sobre a alegria Flamenga. É ela que faz do Flamengo o que de fato é. O clube de maior repercussão do futebol brasileiro, é ela que impulsiona o time em busca das vitórias mais improváveis e é dela que o clube de maior torcida do Brasil se “alimenta”.

A torcida do Flamengo é diferente das demais. Como diria Bussunda: “Torcida chata e nojenta essa do Flamengo. Se julgam superiores em tudo… mas com razão, não é?”

Nós somos diferentes.. Nossa aura é diferente. Nosso clímax ganha jogo. Entramos em campo! E quase sempre jogamos com 12. O que faz do Flamengo um clube único, é exatamente essa capacidade que sua torcida tem de se sentir mais favorita ao título até mesmo de quem está à sua frente. Se chama otimismo, convicção e fé. Se chama Flamengo.

A magnética é um patrimônio do futebol brasileiro. A simbiose que se cria entre time-torcida no Flamengo é diferente. Aqui, a torcida ganha jogo. E não é por acaso.

Por ironia do destino, aquele que melhor soube explicar sobre a tal alegria Flamenga era tricolor. Fluminense doente. Era ele, Nelson Rodrigues. Que com as seguintes palavras explicou:

“Para qualquer um, a camisa vale tanto quanto uma gravata. Não para o Flamengo.

Para o Flamengo, a camisa é tudo. Já tem acontecido várias vezes o seguinte: – quando o time não dá nada, a camisa é içada, desfraldada, por invisíveis mãos. Adversários, juízes, bandeirinhas tremem, então, intimidados, acovardados, batidos.

Há de chegar o dia em que o Flamengo não precisará de jogadores, nem de técnicos, nem de nada. Bastará a camisa, aberta no arco. E diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra será uma bastilha inexpugnável”.

Vamos Flamengo!

Raphael Farias

Fonte: http://colunadoflamengo.com/2016/09/cheirinho-de-flamengo/