Enquanto a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se reorganiza após a saída de Ednaldo Rodrigues, os clubes brasileiros se encontram para discutir melhorias na arbitragem. Nesse contexto, a Comissão de Clubes realizou um evento nesta segunda-feira (19) com o intuito de abordar o uso do VAR.
O objetivo da Comissão é apresentar ao chefe do VAR brasileiro, Rodrigo Martins Cintra, pelo menos três sugestões para que a CBF implemente as novas diretrizes de forma imediata. As propostas de alteração abrangem desde o tempo que os árbitros levam para analisar as jogadas nos monitores até a comunicação entre os juízes de campo e os demais auxiliares. A informação foi divulgada pelo ‘Uol’.
A primeira proposta sugere que, ao chegar à área de revisão, o árbitro de campo desligue o áudio da cabine do VAR. A intenção é que o juiz central possa interpretar a jogada sem as sugestões do profissional de vídeo, evitando qualquer tipo de ‘interferência externa’ na sua análise.
Adicionalmente, os clubes também sugerem que, caso seja identificada alguma irregularidade, o árbitro deve dispor do mesmo tempo para realizar a revisão. É importante ressaltar que, se alguma irregularidade não for detectada no período estipulado, isso indica que o erro não é claro ou evidente.
Por fim, a terceira mudança proposta pela Comissão de Clubes diz respeito às revisões de VAR em lances de gols. Assim sendo, eventuais irregularidades em jogadas que resultem em gols devem ser consideradas apenas se ocorrerem até 25 segundos antes da bola entrar na rede.
É relevante mencionar que o Flamengo integra a Comissão de Clubes que sugeriu as mudanças no VAR. Além do Flamengo, também participam da Comissão: Júlio Casares (São Paulo), Marcelo Paz (Fortaleza), Carlos Amodeo (Vasco da Gama), Alessandro Barcellos (Internacional), Adalberto Baptista (Botafogo-SP), Flávio Horta (Volta Redonda), João Vitor (Maringá) e Rogério de Siqueira (ASA).
Publicado em colunadofla.com
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