Salve, salve Nação mais linda do mundo!
Antes de mais nada, permita-me realizar uma breve reflexão: “Se, em 4 anos (2013 a 2016), conseguimos equacionar todas as contas e pagar uma dívida IMPAGÁVEL (de acordo com a imprensa esportivo-economica-sabe-tudo arco-íris), imaginem o que faríamos se planejássemos melhor nosso elenco e comissão técnica para o ano de 2017 e além!?” – por favor, façam uma profunda e sincera análise sobre a explanação.
Bom, iniciarei as projeções futuras para nosso querido e amado MENGÃO apresentando uma breve síntese do balanço financeiro oficial projetado pelo C.R. Flamengo para o final do ano de 2016, cujo qual caminha em vias bem pavimentadas para a confirmação quase exata dos valores previamente orçados.Vamos aos números: a previsão de receita é de 419 milhões, enquanto o provisionamento das despesas gira em torno de 385 milhões, isso de acordo com a ala mais conservadora do clube. Numa conta simples, levando-se em conta valores absolutos, dentro de certa margem de segurança, os responsáveis pelos números do clube calculam que a relação de endividamento (receita versus despesa) do MAIS QUERIDO deverá ficar entre 0,88:1 e 0,94:1. Isso era IMPONDERÁVEL ao final de 2012; mas hoje são números reais e FIÉIS, sem a necessidade da maquiagem praticada pela concorrência. Se alguma dúvida pairar na cabeça dos torcedores mais céticos é só acessar o site oficial do clube e verificar! Isso mesmo, as contas estão lá (publicadas em balanços trimestrais) para quem quiser analisar: preto no branco, ou melhor: pixel por pixel!!! E auditado! Além disso, a estimativa do montante a ser gasto pelo FLA em 2017, segundo Cláudio Pracownik, vice de finanças do Flamengo atinge o espantoso patamar de 70 milhões.
Agora, a partir desses números extraordinariamente animadores, iniciaremos nossas ponderações de como devemos pensar a montagem do elenco e comissão técnica para 2017 e 2018. Sim meus amigos, a hora é essa! Ou melhor, ela já se esvai furtiva, pois devemos pensar à frente traçando as estratégias e almejando um índice de acerto muito mais factível. Dito isso, analisaremos o time em blocos e, após, faremos ponderações sobre a comissão técnica. Dividiremos assim: Defesa (goleiros, zagueiros e laterais), Meio Campo (volantes e meias) e Ataque. Será tomado por base o elenco listado no site oficial do C.R. Flamengo no dia 17/08/2016 (composto por 33 atletas). Vamos lá! Lembro mais uma vez que essa é a minha OPINIÃO e que considero a discussão e discordância extremamente SALUTARES para o foco principal: MENGÃO campeão de tudo em 2017 e além!!!
DEFESA
Goleiros – Alex Muralha, Paulo Victor, Daniel e Thiago – Acredito que deveríamos negociar o Paulo Victor, emprestar um dos dois meninos (Daniel ou Thiago) e contratar um goleiro pra vir a ser titular. Sim meus amigos! O investimento em um goleiro de ponta é muito baixo, se compararmos a jogadores de meio e de ataque, e uma defesa sólida se inicia com um goleiro no patamar de seleção brasileira;
Zagueiros – Leo Duarte, Juan, Réver, Rafael Vaz, Dumas e Donatti – Na minha opinião, este é o setor mais bem servido do clube, porém acredito que poderíamos qualificá-lo ainda mais emprestando o Leo Duarte e o Dumas (mas após a extensão dos vínculos contratuais de ambos) para que ficassem mais graduados e experientes para um possível retorno e subiríamos um menino da base para compormos o elenco e dar a necessária rodagem. Contrataria ainda um zagueiro para vir em condição de titularidade, para termos ganho de qualidade no plantel, já que deveremos perder o Juan ao término do ano devido a idade já avançada;
LATERAIS
Rodinei, Pará, Chiquinho e Jorge – Considero este o calcanhar de aquiles do Mengão!!! Chiquinho deve ser desligado do elenco (sem comentários) e faz-se necessária a contratação de dois laterais, um esquerdo e um direito, para virem em condição de titularidade, ou ao menos brigando por ela. Explico: Jorge está muito relaxado por não ter concorrência, por isso faz corpo mole e não entrega o mínimo que sabemos que pode entregar e o Rodinei peca tanto nos cruzamentos como também na parte defensiva, mesmo que não comprometa e embora sua entrega seja primorosa (boa concorrência é essencial para o crescimento dos atletas e a manutenção do alto rendimento esportivo). O Pará é peça fundamental para compor o elenco, pois é versátil (baixo custo-benefício), joga nos dois lados e, se quisermos brigar por tudo a ser disputado, elenco forte e multi-tarefas é premissa básica;
VOLANTES
Márcio Araújo, Culellar, William Arão e Ronaldo – Devemos manter todos e tentar reformular o contrato do Arão (o assédio estrangeiro será forte após ele ser convocado para a seleção brasileira pelo Tite – não vai demorar a ser lembrado!!!). Dito isso, devemos mapear o mercado para contratar outro nesse nível quando o Arão sair (mais cedo do que pensamos, acreditem!). Além disso, o reforço fundamental é escalar o Cuellar no time titular, o que já pode e deve ser realizado, fazendo com que o Marcio Araújo ocupe a posição que sempre mereceu: ser um reserva excepcional. Devemos e podemos ter um padrão de jogo mais atual, com passes úteis, desarmes precisos, visão de jogo, apresentação e opção para receber passes (chega de listar as vantagens do Cuellar sobre o Massaraújo né?);
MEIAS
Éverton, Alan Patrick, Ederson, Mancuello, Lucas Paquetá, Adryan e Diego – É necessária a contratação de outro meia com a qualidade, no mínimo, em igualdade à do Diego, mas com características distintas, para poderem jogar juntos e não ficarem disputando posições. Além do Diego, ainda manteríamos Mancuello, Lucas Paquetá (para compor elenco), Ederson e Éverton. Emprestaríamos o Adryan e o Alan Patrick. O primeiro porque ainda não disse a que veio (em várias oportunidades não mostrou ter qualidade suficiente) e o segundo pela displicência e pela má vontade em compor o setor defensivo. Alan Patrick é o famoso jogador que “vive de lampejos”, e estes brilharecos são cada vez mais escassos, além disso seu comprometimento com a marcação é muito aquém do mínimo necessário para os padrões de competitividade atuais. Quando entra no meio do jogo só corre pra frente e volta andando quando não temos a bola. Pegue uma partida onde ele forme a meiúca com o Mancuello e comparem a disposição dos dois atletas. A diferença é abissal!!! 23
ATAQUE
Atacantes – Marcelo Cirino, Gabriel, Sheik, Guerrero, Thiago Santos, Vizeu, Fernandinho e Damião – Setor extremamente mal formado no elenco atual. Setor muito limitado, sem inspiração e pouquíssimo versátil, cujo qual reúne vários atletas com a mesma característica: velocidade. Deveríamos ter qualidade e inteligência, não acham? Sendo assim, fiquemos com Guerrero e Thiago Santos (para compor elenco), já que o Sheik deve sair ao final do contrato, e Gabriel e Fernandinho poderiam ser dispensados. Ficamos com o Cirino, que é um ativo do clube, (embora acredito que possamos emprestá-lo ou vendê-lo para outros mercados) e devemos escolher entre Felipe Vizeu ou Damião (são jogadores com características bastante semelhantes ao Guerrero, que é infinitamente superior tecnicamente aos dois). Fazem-se necessárias contratações (no mínimo duas) de jogadores versáteis e INTELIGENTES, que joguem pelo lado do campo e flutuem, trocando posições e saibam fazer uma infiltração, uma puxada de marcação para livrar um espaço e se utilizem de muita movimentação para confundir a defesa. No total, reduziríamos de 33 para 29 jogadores e abriríamos espaço para a chegada destes jogadores com os salários um pouco mais altos sem comprometer tanto o orçamento.
COMISSÃO TÉCNICA
A princípio, Zé Ricardo ficaria mantido até o final de 2016 e, se tudo der certo, permaneceria por todo o ano de 2017, quando deveríamos dar o pulo do gato: tentar a contratação de Jorge Sampaoli ou outro técnico neste mesmo patamar para assumir o clube em 2018, quando teríamos, de longe, a melhor comissão técnica juntamente ao melhor elenco do Brasil. Mas, se vamos tentar algo neste sentido, o planejamento deve ser traçado a longo prazo, onde o técnico deveria ser decidido e já contratado até meados de 2017 (como se faz no futebol europeu de 1º mundo) para que ele possa acompanhar a rotina do clube e fazer o planejamento e o ajuste fino nas peças do elenco conforme suas necessidades. Isso demanda DIRETORIA FIRME!!!!! Se o planejamento é manter o Zé Ricardo para 2017, que ele fique o ano todo, haja vista que as condições de trabalho no clube e o elenco estão cada vez mais fortes e o perigo das coisas darem errado é cada vez menor. Mas a manutenção do técnico, seja ele qual for, durante todo o ano, é fundamental para a implementação de qualquer filosofia de trabalho e para isso, o respaldo da diretoria é fundamental visando rechaçar quaisquer animosidades, principalmente navegando nas águas turbulentas da Gávea, com as várias correntes políticas.
Através destas análises, espero poder ter ajudado a elucidar algumas dúvidas na cabeça de muitos de nós, torcedores, e estarei torcendo para que o Deptº de Futebol do C.R. Flamengo possa iniciar o quanto antes os trabalhos no intuito de montar um elenco de excelência para os anos vindouros. Espero que, além de termos a MELHOR DIRETORIA, disparada, do futebol brasileiro, anos-luz à frente dos rivais, também possamos ter o MELHOR ELENCO e COMISSÃO TÉCNICA dentre os clubes do Brasil num futuro não muito distante.
E como eu sempre digo: O FLAMENGO SIMPLESMENTE É!
Saudações Rubro-Negras!
Fabio Monken
NOTA: sobre considerações sobre estádio, esperemos a definição do Maracanã. Paciência é virtude!
OPINE: Mande sua sugestão sobre o futuro do elenco do MENGÃO!
Envie também o seu texto para torcedor@colunadoflamengo.com e seja colunista por um dia!
Fonte: http://colunadoflamengo.com/2016/08/coluna-do-torcedor-elenco-ideal-planejando-o-futuro/
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