O Flamengo anunciou, na noite desta quinta-feira (25), a contratação do uruguaio Matías Viña. Dessa forma, o técnico Tite tem no elenco outros cinco estrangeiros: Rossi, Pulgar, De La Cruz, Varela e Arrascaeta. Porém, um dos ‘gringos’ já pode tirar cidadania brasileira, caso do camisa 14. O meia abriu o jogo sobre a situação e se colocou à disposição para ajudar.
— Eu acho que isso não depende de mim. Se for para ajudar o time, com certeza eu posso fazer (a cidadania brasileira) e estou à disposição. Desde que cheguei ao Brasil, no Cruzeiro e agora aqui, sempre fui bem recepcionado, torcedores do meu time e dos outros times também, minha família quando vem ao Brasil fica muito à vontade. Estou muito agradecido e feliz por tudo que tenho vivido no Brasil — disse Arrascaeta, em entrevista nesta quinta-feira (25), nos Estados Unidos.
Para tirar a cidadania brasileira, o estrangeiro precisa ter residência no país por pelo menos quatro anos. Porém, Arrascaeta está na décima temporada no país, após quatro anos de Cruzeiro e outros cinco de Flamengo. No entanto, neste momento, o Rubro-Negro não se preocupa com o limite de estrangeiros.
Desde o início de 2023, os clubes aprovaram a mudança do limite de estrangeiros. Anteriormente, cada time poderia relacionar cinco por partida. Mas, hoje, são permitidos sete ‘gringos’. Ou seja, o Flamengo tem vaga para mais um. Portanto, por enquanto, a cidadania brasileira de Arrascaeta não é necessária.
Apesar da qualidade dos estrangeiros do Flamengo, o número de atletas de outros países pode ser um problema em junho. Dos seis ‘gringos’, cinco são nomes praticamente certo na Copa América. Exceto Agustín Rossi, que não costuma ser lembrado pela Argentina. Portanto, o Rubro-Negro pode sofrer com desfalques por até nove rodadas do Brasileirão no meio do ano.
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