Depois do emocionante embarque, nos braços da Nação Rubro-Negra, o Flamengo partiu para mais uma importantíssima batalha na Libertadores da América.
Seguindo à risca a receita certa do sucesso naquela competição que já se tornou a nossa maior obsessão. É assim mesmo, na base da emoção, nas boas energias da Nação, e em tudo aquilo que o imaculado Manto Sagrado Rubro Negro carrega consigo.
O Flamengo, e principalmente a torcida do Flamengo, parecem que enfim incorporaram o verdadeiro espírito de Libertadores. Na primeira partida contra o Atlético-PR já tivemos uma amostra disso, e acredito que gradativamente melhore ainda mais.
Se no campo as coisas estão se encaixando e encorpando, nas arquibancadas a torcida parece ter desligado os smartphones das selfies, e voltando não só a cantar à plenos pulmões por bem mais de 90 minutos, como também dando apoio irrestrito até aos Marcelos Cirinos do elenco.
O Mengão tem tudo para voltar a ser o copeiro que estamos historicamente acostumados. Com o apoio da massa, com a estrutura que construímos nos últimos anos, e com o baita elenco que montamos para essa temporada que pode entrar para a história do clube.
O panorama atual é animador, graças aos deuses do futebol Zé Ricardo recuperou a sua autoestima depois de dar um nó tático no Atlético-PR na última partida pela Liberta. Eu que saí em defesa do nosso promissor treinador fico feliz em saber que o fogo da fritura apagou de vez.
Tenho que dar o braço à torcer também em relação ao Paolo Guerrero. Eu, que encho a boca para criticar o caríssimo astro peruano, tenho que admitir que ultimamente o cara está fazendo a diferença, tecnicamente impecável, ele tá chamando a responsa, e até fazendo gols.
Confesso que me preocupo bastante com a ausência do nosso principal jogador, o maestro Diego. Se não chega a ser insubstituível, está bem próximo disso, entretanto, como disse aqui nesse espaço anteriormente, a formação com três volantes vai nos ajudar.
Podem criticar, mas jogar lá dentro da casa dos caras, no gramado sintético, contra a perigosa equipe paranaense, é pedreira sim, senhores! Precisamos ter humildade, eu acredito inclusive que o empate é um bom resultado, ainda que não seja um atestado de mediocridade jogar apenas para isso.
Mas São essas equipes medíocres, sem tradição, sem nome, sem dinheiro, com nenhuma badalação, que estão chegando, aos trancos e barrancos, às fases derradeiras da Libertadores da América nos últimos anos, são os Del Valle’s-EQU, e Guarani’s-PAR, da vida.
Se esses clubes conseguiram chegar mais longe que a gente conseguiu nos últimos 36 anos, compensando a fragilidade de seus elencos com motivação e vontade, o Flamengo imprimindo essas mesmas características em seu forte elenco certamente levantará a taça, com uma pequena dose de sorte, é claro.
Enfim, precisamos jogar cada batalha como se fosse uma final, não pode existir bola perdida, temos que defender como time pequeno e atacar com o gigantismo natural do Flamengo.
‘Que os deuses do futebol estejam com o Flamengo!’
Vinny Dunga
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Fonte: http://colunadoflamengo.com/2017/04/com-cara-da-libertadores/
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