Para um time que nunca passou das oitavas de final da Copa Sul-Americana, a decisão de poupar quatro titulares na primeira partida contra o Palestino, hoje, às 21h45, demonstra clara predileção pelo Brasileiro. Na vice-liderança do Nacional, o clube decidiu mandar a campo no estádio Monumental de Santiago um time misto, mas terá a volta de Guerrero.
A fragilidade do adversário não esconde o retrospecto ruim contra os grandes do Chile. A última partida na terra cercada pelas Cordilheiras foi com vitória da Universidad de Chile por 1 a 0, em 2011. Em 25 aparições, são doze derrotas, três empates e dez vitórias. A última em 2010, contra a mesma “La U".
O técnico Zé Ricardo comandou ontem, no estádio da partida, o último treino, que foi fechado. A tendência é que os setores tenham ao menos um atleta que vinha atuando.
No gol, Alex Muralha deve iniciar o jogo, embora Paulo Victor tenha chance de entrar no segundo tempo. Rodinei deve substituir Pará, e Vaz jogará ao lado de Juan, já que Réver não viajou. Jorge será mantido na lateral.
No meio-campo, William Arão é outro poupado. Márcio Araújo e Cuéllar podem atuar lado a lado e a criação ficará por conta de Alan Patrick, que substituiu Diego. Mas Mancuello pode jogar na formação 4-4-2, o que faria Cirino, provavelmente, sobrar. O atacante formaria o ataque com Fernandinho e Guerrero, com Emerson Sheik como opção.
— O time tem que assimilar esta mudança, o grupo do Flamengo é forte. Quem entrar vai saber assimilar muito bem. O jogador vive de oportunidade, agora é hora de mostrar a nossa força — declarou Rafael Vaz.
O jogo de volta entre Flamengo e Palestino será na quarta-feira da semana que vem, também às 21h45, sem local definido.
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