Há promessa das autoridades de rigor no acesso ao estádio
Por conta dos incidentes ocorridos no Estádio José Amalfitani nas quartas de final da Copa Libertadores, entre os argentinos Vélez Sarsfield e Talleres, a semifinal do time de Buenos Aires com o Flamengo é tratada com toda atenção pelas autoridades locais. O Comitê de Segurança da Cidade proibiu a entrada de tambores, trombetas ou bandeiras. Haverá rigor na entrada dos torcedores e durante a partida, marcada esta para quarta-feira (31).
As informações foram divulgadas pelo perfil ‘Sábado Vélez’, especialista em notícias da equipe. O assunto tem tomado as redes sociais na Argentina. Adeptos da equipe estão revoltados com a decisão, pois o clube já foi punido pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) com o setor Sul do estádio fechado para o duelo. Nesta área, inclusive, é onde ocorreu as cenas violentas contra o Talleres, e é a área das torcidas organizadas.
No jogo do dia 03 de agosto, vencido pelo Vélez, por 3 a 2, torcedores do Talleres se infiltraram no setor destinado aos mandantes. Ao serem descobertos, os adeptos do time da casa agrediram aos visitantes, causando uma briga generalizada no estádio. Mesmo a confusão acontecendo num jogo de responsabilidade da Conmebol, a Associação Argentina de Futebol penalizou o time do técnico ‘Cacique’ Medina com jogos com portões fechados no campeonato local.
A semifinal está com ingressos esgotados. Com capacidade para quase 50 mil pessoas, o Estádio José Amalfitani vai receber aproximadamente 43 mil torcedores, por conta do fechamento do setor Sul. O mesmo acontece para o jogo da volta, no Maracanã, no dia 7 de setembro: não há mais entradas disponíveis. A partida desta quarta-feira (31) começa às 21h30 (horário de Brasília).
Vélez Sarsfield x Flamengo terá exibição da ESPN Brasil, na TV fechada, Conmebol TV, no pay-per-view, e Star+, no streaming. No entanto, a narração mais rubro-negra da internet é no Coluna do Fla, no Youtube. Rafa Penido comanda a equipe, ao lado de Tulio Rodrigues, no comentários, e Bruno Villafranca, nas reportagens.
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