Roberto Andrade fez o mais simples. É normalmente mais fácil para o dirigente detonar o técnico. Cristóvão foi mais um.
Tudo bem que o treinador não era unanimidade e jamais seria. Chegou e saiu sob desconfiança do torcedor. Agora eleger Cristóvão o único culpado é covardia, algo normal entre aqueles que tocam o futebol nos clubes.
O Corinthians, sem alternativas, repete a fórmula de Botafogo e Flamengo e efetiva o auxiliar-técnico Fábio Carille. Diz Roberto Andrade que Fábio fica até o fim do ano. Vai saber. O mesmo garantia a permanência de Cristóvão há menos de uma semana e o desfecho todo mundo conhece.
Não dá para acreditar no que eles dizem. Não mesmo.
Roberto mandou embora Cristóvão, mas não foi o técnico que vendeu Felipe, Gil, Elias, Jadson e Renato Augusto. Foi?
Jair Ventura tirou o Botafogo da lama e Zé Ricardo colocou o Flamengo na luta pelo título. Ambos vieram desacreditados e substituíram medalhões como Ricardo Gomes e Muricy Ramalho. Os clubes saíram literalmente no lucro.
Não é sempre porém que dá certo. Leva tempo.
A fórmula de apostar na ‘prata da casa’ é boa. Fábio Carille conhece o Corinthians como Jair e Zé Ricardo sabem as coisas de Botafogo e Flamengo.
Era o que restava ao Corinthians.
O que não se sabe é se Roberto Andrade fez isso por iniciativa própria ou falta de opção.
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