A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) é responsável pela apuração da tragédia no Ninho do Urubu. A chamada ‘CPI dos Incêndios’ está paralisada, mas segundo o Uol Esporte, o relatório final está em fase de produção. Ainda segundo o portal, os integrantes desta comissão estão praticamente convencidos de que a NHJ, empresa fornecedora dos contêineres que pegaram fogo, não tem culpa no incidente.
De acordo com a publicação, a inocência da NHJ se dá, pois a tese de que o material do alojamento geraria combustão, não se sustenta. Dentre as possibilidades apontadas pelos membros da CPI, a ideia de que houve um problema na troca ou conserto do aparelho de ar condicionado é a que mais ganha força. Ainda segundo informações do Uol, há praticamente um senso comum de que o problema começou no ar e isso seria responsabilidade de quem realizou a manutenção no centro de treinamento.
O incêndio que atingiu os alojamentos das categorias de base do Flamengo, no Ninho, completou um ano no dia 08 de fevereiro de 2020. Entre as vítimas fatais estavam: Athila Paixão, Arthur Vinícius, Bernardo Pisetta, Gedson Santos, Pablo Henrique, todos com 14 anos; além de Christian Esmério, Jorge Eduardo, Samuel Thomas Rosa, e Vitor Isaías, com 15 anos cada; e Rykelmo de Souza Vianna, de 16 anos. Os sobreviventes foram: Cauan Emanuel Gomes Nunes, de 14 anos, Francisco Diogo Bento Alves e Jhonatan Cruz Ventura, de 15 anos.
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Sobre os acordos de indenização, o Flamengo acertou com três famílias e meia dentre as que tiveram vítimas fatais. Os familiares de Gedson, Vitor Isaías e Athila Paixão, além do pai de Rykelmo – que tem pais separados e a mãe ainda não se acertou com o clube. Desta forma, ainda há sete negociações pendentes (seis famílias e a mãe de Rykelmo).
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