Se alguém ainda tinha dúvidas de qual clube joga o melhor e mais bonito futebol do Brasil, a semifinal da Libertadores entre Flamengo e Grêmio, há uma semana, respondeu a questão. Com um baile comandado por Jorge Jesus, o Mengão enfiou 5 a 0 e eliminou o time de Renato Gaúcho, que insistia em questionar a qualidade do treinador luso. O Mister conseguiu, em quatro meses, transformar o “catado” de estrelas antes nas mãos de Abel Braga em uma máquina de gols.
Além de Bruno Henrique, Gabigol, Rodrigo Caio e Arrascaeta, que chegaram no começo da temporada sob o comando de Abel, o Flamengo trouxe os laterais Rafinha e Filipe Luís, o zagueiro Pablo Marí e o meia Gerson, todos com aval de JJ. Os reforços vindos da Europa não demoraram muito para se adaptarem ao futebol por aqui e seguem dando um baile nos concorrentes. E as apostas do Velho Continente não devem parar, segundo o diretor-executivo de futebol do Rubro-Negro, Bruno Spindel.
Em entrevista ao portal UOL, Spindel explicou que o Flamengo vem mudando o paradigma do vai e vem do mercado entre Europa e América do Sul. Com o sucesso absurdo de Jesus e seus pupilos, incluindo os que vieram do Velho Mundo, a chance de o Mengão atrair mais atletas de nível internacional aumenta exponencialmente. Pablo Marí é o exemplo mais claro ao ser fisgado pelo treinador na segunda divisão da Liga Espanhola, quando estava emprestado pelo Manchester City.
Amigo, se o Flamengo trouxer o Cavani, é pra enfileirar libertadores…
— Tozza (@TozzaFla) 29 de outubro de 2019
“Conforme eles (europeus) forem performando aqui, tendo sucesso esportivo, ser bom para a carreira deles. Essa porta vai ser normal. Hoje não é normal. É normal sair da América do Sul para a Europa, Ásia. Hoje o Flamengo tem a quinta maior média de público do mundo. O ambiente que se encontra, essa mágica, acho que o atleta não vai encontrar em nenhum outro lugar do mundo. Isso começa a se espalhar. Essa magia começa a se espalhar“, disse Spindel. Um dos próximos jogadores que o Rubro-Negro está de olho no mercado europeu éEdinson Cavani, que tem seu futuro incerto no PSG.
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