De ator principal a coadjuvante entre o primeiro e o segundo turno, o Flamengo tem nos clássicos bom termômetro da oscilação de seu desempenho em 2018. Dos cinco jogos disputados, venceu apenas o Botafogo, rival de amanhã na semifinal do Estadual, duas vezes. Mesmo assim, após o último encontro entre os clubes, jogadores rubro-negros se queixaram de jogar no Nilton Santos como mandantes, especialmente Diego.
Desta vez, então, não há mais desculpas. O Maracanã será o palco do duelo. No estádio, no entanto, o Rubro-negro disputou apenas uma partida até agora, contra o Vasco, e conseguiu só um empate sem gols. A derrota e o empate com o Fluminense, por sua vez, deram o tom das críticas ao desempenho.
Com reservas, perdeu por 4 a 0 em Cuiabá pela Taça Rio. Com titulares, empatou em 1 a 1 e não chegou à final do segundo turno. Após vencer o primeiro, o Flamengo direcionou atenção para a recuperação na Libertadores, e obteve boa vitória sobre o Emelec. Depois disso, caiu de produção novamente.
Diego, que não marcou contra os principais rivais, fez dois gols no ano, diante de Madureira e Boavista. Mesmo assim, próximo de mais um clássico, se vê decisivo para o time, apesar de não ser mais o ator principal.
– Até agora eu fui em alguns momentos decisivos. Mas nem sempre você vai fazer o gol. Existem várias maneiras de ser decisivo, com passe pra gol, articulando jogadas. Não estou dizendo que não pode ser melhorado. Pode e eu vou assumir. Se for com gol, perfeito. Se não for, fazendo tudo que a equipe precisar. Não entro em campo para ser o centro das atenções – declarou o camisa 10.
O meia discorreu sobre um possível motivo para as partidas contra o Botafogo serem mais disputadas e gerarem assunto a semana toda.
– Os clássicos tem sempre uma atmosfera especial, o poder de superação é muito grande. O jogo acaba sendo enérgico. E o Botafogo se dedica bastante, assim como nós. Então o jogo esquenta, mas de forma respeitosa. A expectativa é de jogo truncado, difícil, como os demais clássicos. A forma como encaramos esses jogos tem sido um desafio nosso. Independente da partida enfrentar com seriedade e objetividade. O clássico traz isso. Cada jogo uma oportunidade de vestir com prazer essa camisa. Importante estar ligado. Concentração não vai faltar – declarou Diego.
Com investimento maior do que os rivais, o desempenho nos clássico se torna ainda pior. E o favoritismo mais uma vez recai sobre o Flamengo. Para Diego, não há problema em assumir a obrigação de vencer. Mas o atual elenco se queixa de que a vitória, posteriormente, não é valorizada.
– A impressão que eu tenho é que temos a obrigação e a cobrança de vencer. E quando vence não tem tanto direito de comemorar. Sabemos da nossa responsabilidade. Mas o favoritismo não existe em campo quando são todos com o mesmo objetivo. A vantagem do empate está do nosso lado, temos que ter consciência. Temos que ser inteligentes e sabemos que precisamos classificar.
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