A altitude representa um dos maiores desafios para o Flamengo no Grupo E da Libertadores da América. Além disso, historicamente, o Rubro-Negro enfrenta dificuldades quando joga em estádios acima de 2.500 metros. Na última terça-feira (02), o Mengão não conseguiu mais do que um empate com o Millonarios (COL), a 2.640 metros de altitude em Bogotá. No geral, o desempenho do Flamengo ‘lá no alto’ é de apenas 35,7%.
O aproveitamento do Flamengo em altitudes acima de 2.500 metros é notável ao longo dos anos. Diversas partidas foram disputadas em condições desafiadoras, como em 1981 contra o Jorge Wilstermann (BOL) a 2.560 metros em Cochabamba, Bolívia, ou em 2007 diante do Real Potosí (BOL) a 4.090 metros em Potosí, Bolívia. Em todos esses confrontos, o Mengão teve que lidar com a pressão da altitude.
No confronto mais recente na altitude, o Flamengo iniciou bem a partida, criando oportunidades com Viña e Bruno Henrique. No entanto, o Millonarios dominou a segunda parte do primeiro tempo, chegando até a acertar a trave. Na etapa final, o Rubro-Negro abriu o placar com Pedro, mas cedeu o empate nos minutos finais, correndo o risco de sofrer a virada.
— *O futebol, por vezes, nos coloca diante de diferentes desafios. O Millonarios poderia ter marcado após os 15 minutos do primeiro tempo, quando aumentou a pressão e lançou bolas na área. Cometemos muitos erros de passe, a altitude influencia nisso, dificultando a conexão com os atacantes de forma eficaz. A bola corre mais* — declarou Tite em uma coletiva de imprensa após o jogo de terça-feira (02).
Publicado em colunadofla.com
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