Destino traçado? No sábado das coincidências, Fla vai em busca da Copa

​Há exatos 38 anos, o torcedor do ​Flamengo vivia a mesma expectativa e ansiedade deste sábado. Afinal, foi em um mesmo 23 de novembro que o clube decidiu pela primeira (e única) vez a Libertadores da América. Se é difícil conter a euforia com a possibilidade de se sagrar novamente campeão do continente, outras coincidências que envolvem este momento fazem os rubro-negros acreditarem que o destino está realmente traçado.

Em 1981, Fla e Cobreloa precisaram de um terceiro jogo para definir quem ficaria com a taça. Os cariocas venceram por 2 a 1 no Rio de Janeiro e levaram 1 a 0 em Santiago do Chile. Sendo assim, foi necessário mais um duelo, dessa vez em campo neutro, para se conhecer o ganhador do torneio. No estádio Centenário, em Montevidéu, Zico comandou a festa, garantiu o triunfo por 2 a 0 e a volta olímpica. Pois agora, frente ao River Plate, da Argentina, novamente a partida é em um local que não pertence a nenhum dos clubes envolvidos, já que a Conmebol passa a inovar e a promover finais em jogo único.

Se o Flamengo ganhar novamente a Libertadores, vai para o Mundial de Clubes com a possibilidade de cruzar com o Liverpool, adversário que foi sumariamente derrotado por 3 a 0 no início da década de 1980 e que garantiu o até hoje único título intercontinental da história do futebol do Rio. Como canta a torcida rubro-negra, o “seu povo quer o mundo de novo”. E a chance é real. Se é destino ou coincidência, isso só quando a bola terminar de rolar em Lima, no Peru, é que o mundo do futebol saberá. Mas é fato que existem muitos fatores que corroboram para a animação e o entusiasmo. E como é muito melhor ser otimista do que pessimista, a hora para acreditar no imponderável é agora.

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