Destaque do Flamengo desde que chegou ao clube, em agosto, Diego é umas das principais peças do Rubro-Negro na luta pelo título do Campeonato Brasileiro. Em sete jogos, o meia já acumula bons números, tendo anotado três gols e uma assistência. Com isso, o camisa 35 não nega seu desejo de retornar à Seleção Brasileira.
“Deixei isso claro desde o primeiro contato com a diretoria do Flamengo que eu vim para cá buscando um recomeço e atingir meus melhores níveis psicológicos e físicos. Encontrei o clube no melhor momento para se jogar no Flamengo. Apesar de estar com 31 anos, posso jogar ainda em alto nível e é o que eu quero fazer. Encontro a equipe muito motivada e querendo vencer”, disse o meia, em entrevista ao Sportv.
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“Claro que a Seleção Brasileira segue sendo um objetivo, pelo tempo que vivi dentro da Seleção. Ainda tenho um sonho de jogar uma Copa do Mundo, que eu estive perto, mas não consegui. Esse objetivo existe, mas nesse momento passa tudo pelo Flamengo e meu desempenho no clube. Falei para os meus colegas que, vencendo, vem coisas boas para todo mundo, seja reconhecimento ou Seleção”, completou.
Apesar de lamentar nunca ter disputado uma Copa do Mundo, o meia Diego não reclamou das faltas de oportunidade na Seleção. Para o meia, a grande quantidade de jogadores de qualidade durante o período em que esteve no auge dificultaram suas convocações.
“Não reclamo de falta de oportunidade na Seleção Brasileira, assim como não aceito quando dizem que não aproveitei minhas oportunidades. Peguei um período na Seleção Brasileira que querendo ou não existia uma hierarquia. Ronaldinho voando, Kaká, Ronaldo, Adriano, depois ainda tinha o Zé Roberto, que veio atuando muito bem no meio de campo. Eu estava em um bom momento também, mas as oportunidades não são tantas quando você tem jogadores tão bons e titulares absolutos”.
Por fim, apesar de ressaltar as oportunidades que recebeu na Seleção, o meia demonstrou mágoa com os tratamentos recebidos na equipe canarinho por Parreira e Dunga. Diego lembrou episódios que julga terem sido decisivos para que parasse de ser chamado na lista dos treinadores.
“Teve uma Copa América que comecei como titular. Fiz um gol, mas foi anulado no começo. Logo depois, fiz uma falta e o cara fez o gol. Aí o Dunga me tirou do time e não me colocou mais para jogar. Fiquei muito decepcionado com essa atitude, principalmente porque na estreia nem sempre as coisas ocorrem da forma como queremos. Deixei de ser convocado quando estava indo para a Juventus e vivia um bom momento no Werder Bremem. Foi muito difícil aceitar isso no dia a dia mesmo, foi uma decepção muito grande, me abalou psicologicamente. Depois, entendi que na Seleção Brasileira não depende apenas do seu momento, mas das ideias do treinador. Mas primeiro com o Parreira, e depois com o Dunga, deixei de ser chamado”, finalizou.
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