Acabou o caô, o Diego chegou? A julgar pelos números, a música que embalou a trajetória inicial de Guerrero no Flamengo, em 2015, já poderia ser a trilha sonora do camisa 35. Depois de cinco partidas, o meia apresenta números superiores ao do centroavante, fora o comportamento mais compatível ao status de ídolo.
Com Diego em campo, o Flamengo tem 100% de aproveitamento – quatro vitórias no Brasileiro e uma na Sul-Americana. A lua de mel é maior em relação ao bom início do peruano, que fez três gols nos seus três primeiros jogos e em cinco partidas acumulava quatro vitórias e um empate. Diego, por sua vez, marcou dois gols, mas participou de outros dois diretamente, e conduz o time na arrancada rumo á liderança.
– Essa conexão foi perfeita. Desde a minha chegada. E estou vivendo ela intensamente, sentindo esse carinho, que serve como motivação para mim. Estou seguro que estou no clube certo no momento certo, mas tem muito que ser feito ainda. Muito para trabalhar – disse o jogador, sem esconder a felicidade pelo bom começo.
Dentro e fora de campo, Diego chegou para elevar o nível de comprometimento no Flamengo. O carinho a que se refere começou no desembarque no Rio, no aeroporto lotado. E agora é hora de retribuir de todo jeito. Na saída do treino que antecede o jogo importante contra o Palmeiras, o meia não evitou o contato com o torcedor na saída do Ninho do Urubu, desceu do carro e deu autógrafos. Se jogar futebol é um dom, ser ídolo não fica atrás.
– Desde quando eu cheguei senti um ambiente favorável. A equipe está muito bem preparada. Chego para fazer o que eles estão fazendo. Com a minha qualidade, procurando fazer a diferença, mas a força vem do grupo. O time está focado e está acreditando – enalteceu Diego, que viu com bons olhos a ideia da torcida de levar o elenco no embarque para São Paulo, nesta terça-feira.
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