Na tarde desta sexta-feira (07), a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro convocou dirigentes e outros personagens envolvidos na tragédia no Ninho do Urubu, para uma CPI que apura incêndios no Rio de Janeiro. Os representantes do Flamengo na ocasião foram o diretor jurídico Antonio Cesar Dias Panza e o advogado William de Oliveira.
Prestes a completar um ano no próximo sábado (08), o incêndio que atingiu os alojamentos destinados aos jovens atletas da base rubro-negra, voltou a ser debatido. De acordo com Panza, o Flamengo passou a monitorar todo o contexto do acontecimento e a buscar melhorias desde que a tragédia aconteceu.
– Desde o momento que houve o incêndio, na nova gestão, o Flamengo começou a rastrear tudo o que precisava ser feito para liberar o Centro de Treinamento, ou seja, para tornar o CT um ambiente propício para receber menores. A gente buscou o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) junto ao corpo de bombeiros, a gente conseguiu o certificado de aprovação provisório, conseguimos, junto à prefeitura, o habite-se parcial, disse.
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Panza aproveitou a oportunidade para esclarecer a questão do TAC da infância, pois segundo ele, somente após uma liberação judicial é que o clube poderia voltar a receber atletas menores de idade no CT.
– Também teve a questão do TAC da infância, porque somente com o “ok” do juízado da infância, é que a gente conseguiria voltar a receber os menores. Depois de tudo isso, a gestão nova construiu uma espécie de “prefeitura” dentro do clube, onde o prefeito era um diretor do CT, que a partir daí, passou a elaborar um plano de ação e de melhorias no CT, declarou antes de concluir:
– Um centro de treinamento é um ambiente que está em constante evolução e a gente fez diversas obras desde o incêndio. Recentemente, conseguimos as licenças da vigilância sanitária, contratamos empresas responsáveis por transporte, hotelaria e limpeza. Além de arcar com colégio para os menores, fechamos parcerias com hospitais, enfim, tudo o que contribui para um dia a dia de perfeito funcionamento.
Para sábado, dia em que a tragédia completa um ano, o Flamengo prepara uma série de ações em homenagem aos seus dez atletas mortos no Ninho. O time rubro-negro entrará em campo com uma camisa branca com a frase “Nossos 10” estampada. Outra ação é uma braçadeira de luto que será usada por todos os jogadores rubro-negros. Além disso, o uniforme de jogo terá a “#GarotosdoNinho”.
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