Dirigente do Flamengo pede punição para acusações sem provas de esquemas no futebol

O principal tema debatido nas últimas semanas no cenário do futebol brasileiro foi a acusação feita por John Textor, proprietário do Botafogo, acerca de uma possível manipulação de resultados no futebol nacional. O empresário norte-americano alega que o Palmeiras conquistou o título do Brasileirão através de ‘artimanhas’. Ao ser questionado sobre o assunto, o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, se pronunciou, porém evitando mencionar diretamente o sócio majoritário do clube rival.

— *Quando se trata desse tema, é imperativo apresentar provas concretas. Provas inequívocas. Pois ao levantar tais acusações, questiona-se não apenas quem venceu as competições, mas também quem patrocina os clubes. Em resumo, é prejudicial para todos os envolvidos. É uma questão muito séria. Quando se faz denúncias desse tipo, na minha opinião, é fundamental apresentar as evidências concomitantemente* — afirmou Marcos Braz, durante a cerimônia de encerramento do Campeonato Carioca.

— *Aqueles que não conseguem comprovar suas alegações deveriam sofrer punições exemplares. Muito mais do que apenas reclamar do árbitro durante a partida, algo que eu também faço às vezes, mas é algo momentâneo. Não se trata de uma questão tão simples, perante o que está sendo dito por aí. Até o momento, não há qualquer prova concreta* — complementou Braz.

O proprietário do Botafogo afirma possuir evidências de que, entre outras acusações, cinco jogadores do São Paulo foram ‘manipulados’ no clássico contra o Palmeiras no ano passado. Como resultado, a equipe de Abel Ferreira venceu por 5 a 0. Diante disso, os presidentes dos dois clubes paulistas prometeram recorrer à Justiça contra John Textor.

Íntimo amigo do presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, John Textor não mencionou o Mengão em suas alegações de esquemas. Os dois possuem uma relação próxima, chegando a estar juntos nos Estados Unidos durante a pré-temporada, quando o Rubro-Negro empatou com o Orlando City (EUA). Outro exemplo da boa interação entre os dirigentes ocorreu no ano anterior, quando o Flamengo planejava transferir João Gomes para o Lyon (FRA), clube gerido pelo investidor norte-americano. No entanto, a vontade do jogador prevaleceu e ele acabou indo para o Wolverhampton (ING).

Publicado em colunadofla.com

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